Nascido de uma família de políticos que cultivaram ao longo da vida práticas simples e populares, o vice-governador Zé Filho, do PMDB de Michel Temer, começa a construir, efetivamente, um perfil de candidato viável à sucessão de Wilson Martins em 2014.
Recentemente repercutiu bastante o seu chamamento à responsabilidade da classe política, reclamando da ausência de projetos que emperra o desenvolvimento do Piauí.
Os conhecidos e velhos analistas a serviço do "status quo", se apressaram a espalhar que o discurso do vice teria o endereço do Palácio de Karnak, seria, afinal, no seu superficial e tendencioso olhar, um ataque inesperado e inconsequente ao governador Wilson Martins.
Quando constatamos que o efetivo poder de Wilson tem apenas três anos fica óbvio que a direção do certeiro tiro do vice não foi o principal assento do Palácio de Kanak. O seu alvo, se é que houve realmente um disparo, parece ter sido alguém que frequenta não um modesto gabinete no coração de Teresina e sim um plenário em Brasilia lotado de senhores cuja maioria já dirigiu por muitos anos o seu estado de origem.
Parece que o vice quis dizer que é um político jovem e com força e vontade para combater, junto com Wilson, o atraso do Estado, e estabelecer uma comparação da sua vontade de trabalhar e as significativas realizações de Wilson Martins, com o legado deixado pelos governos passados, principalmente o de passado mais recente.
Recentemente repercutiu bastante o seu chamamento à responsabilidade da classe política, reclamando da ausência de projetos que emperra o desenvolvimento do Piauí.
Os conhecidos e velhos analistas a serviço do "status quo", se apressaram a espalhar que o discurso do vice teria o endereço do Palácio de Karnak, seria, afinal, no seu superficial e tendencioso olhar, um ataque inesperado e inconsequente ao governador Wilson Martins.
Imagem: Francisco GilásioZé Filho e Wison Martins
Basta ter um pouco de compromisso com a razão e os fatos, para se fazer, de início, a seguinte pergunta: "há quanto tempo Wilson Martins governa o Estado do Piauí?"Quando constatamos que o efetivo poder de Wilson tem apenas três anos fica óbvio que a direção do certeiro tiro do vice não foi o principal assento do Palácio de Kanak. O seu alvo, se é que houve realmente um disparo, parece ter sido alguém que frequenta não um modesto gabinete no coração de Teresina e sim um plenário em Brasilia lotado de senhores cuja maioria já dirigiu por muitos anos o seu estado de origem.
Parece que o vice quis dizer que é um político jovem e com força e vontade para combater, junto com Wilson, o atraso do Estado, e estabelecer uma comparação da sua vontade de trabalhar e as significativas realizações de Wilson Martins, com o legado deixado pelos governos passados, principalmente o de passado mais recente.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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