No dia 03 de Setembro de 2012, um mês antes da eleição, o então candidato a vice-prefeito de São Julião, José Francimar Pereira (PP), hoje apontado como mandante do assassinato do vereador Emídio Reis da Rocha, assinou uma espécie de "contrato" em que se compromete com o aliado político Wanderley José de Sá a lhe "entregar uma secretaria" do município e chega a estabelecer uma multa de 20 mil reais no caso de o compromisso não ser honrado.
O GP1 teve acesso ao documento assinado por Francimar Pereira, que hoje se encontra preso, inclusive com as assinaturas de duas "testemunhas". De acordo com um promotor de Teresina, a existência desse documento caracteriza crime eleitoral assim como a declaração feita às emissoras de televisão pelo prefeito Zé Neci, que admite acordos materializados com a divisão de mandato de prefeito.
Conclusões da polícia
Na manhã de ontem, quinta-feira, os delegados Menandro Pedro da Luz, Luccy Keiko e Carlos Cesar Carvalho, apresentaram, na Academia de Polícia Civil, as conclusões a que chegaram sobre o crime, apontando cinco pessoas como diretamente envolvidas. O vice-prefeito José Francimar Pereira, aparece como mandante; Joaquim do Gabriel, como agenciador; Antônio Virgilo, Gildásio Brito e Valter Ricardo, o Valté, como executores.
A Polícia também divulgou vídeo do momento em que Francimar Pereira foi preso, na residência de seu amigo conhecido como "GG", que é irmão de Joaquim Rocha, o advogado que faz a defesa da maioria dos acusados.
Este é o "documento" em que Francimar se compromete a "entregar" uma secretaria para seu aliado político, inclusive com as assinaturas das "testemunhas":
Imagem: ReproduçãoEmídio Reis
O GP1 teve acesso ao documento assinado por Francimar Pereira, que hoje se encontra preso, inclusive com as assinaturas de duas "testemunhas". De acordo com um promotor de Teresina, a existência desse documento caracteriza crime eleitoral assim como a declaração feita às emissoras de televisão pelo prefeito Zé Neci, que admite acordos materializados com a divisão de mandato de prefeito.
Conclusões da polícia
Na manhã de ontem, quinta-feira, os delegados Menandro Pedro da Luz, Luccy Keiko e Carlos Cesar Carvalho, apresentaram, na Academia de Polícia Civil, as conclusões a que chegaram sobre o crime, apontando cinco pessoas como diretamente envolvidas. O vice-prefeito José Francimar Pereira, aparece como mandante; Joaquim do Gabriel, como agenciador; Antônio Virgilo, Gildásio Brito e Valter Ricardo, o Valté, como executores.
A Polícia também divulgou vídeo do momento em que Francimar Pereira foi preso, na residência de seu amigo conhecido como "GG", que é irmão de Joaquim Rocha, o advogado que faz a defesa da maioria dos acusados.
Este é o "documento" em que Francimar se compromete a "entregar" uma secretaria para seu aliado político, inclusive com as assinaturas das "testemunhas":
Imagem: Portal GP1Termo de compromisso
Imagem: Portal GP1Termo e compromisso
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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