Preso como implicado na trama para matar o vereador Emidio Reis da Rocha, crime ocorrido no dia 31 de janeiro deste ano, o encanador Joaquim Pereira Neto, mais conhecido na região de Picos como "Joaquim do Gabriel", durante depoimento prestado às 19 horas da última sexta-feira, dia 15, na sede do Grupo de Repressão ao Crime Organizado - GRECO, em Teresina, perante os delegados Luccy Keiko Leal Paraiba e Carlos Cesar Camelo de Carvalho, acompanhados pelo promotor João Mendes Benigno Filho, revelou que no dia 23 de janeiro se encontrava na fazenda "Canas", em São Julião, pertencente ao prefeito Francisco José de Sousa (PT), o "Zé Neci", quando viu o vice-prefeito José Francimar Pereira falar ao telefone com alguém, tendo o prefeito se afastado nesse momento e quando encerrou a ligação virou-se para ele e disse ter acabado de contratar um homem conhecido como Virgilio para matar Emidio.
O depoimento de "Joaquim do Gabriel" deixa claro que antes de fazer a ligação José Francimar Pereira, o vice, estava conversando particularmente com Zé Neci, o prefeito, e quando conseguiu estabelecer a ligação telefonica com Virgilio, o prefeito se afastou. Este depoimento levou a polícia a concluir que o prefeito de São Julião está diretamente envolvido no assassinato de Emídio e por isso trabalha com afinco nas últimas horas para reunir provas contra ele. Esse depoimento confirma os rumores em São Julião de que no mínimo o prefeito do municipio sabia que Emidio Reis da Rocha seria morto naqueles dias.
Cabo eleitoral
"Joaquim do Gabriel" revelou aos delegados ainda no domingo à noite que durante a campanha do ano passado, prestou serviços para o prefeito eleito Francisco José de Sousa, o Zé Neci, que tinha José Francimar Pereira como vice.
Na fazenda do prefeito Francimar confidenciou para o encanador que Emidio morreria por ter entrado com um processo para cassar ele e Zé Neci. Na ocasião, disse ter pensado se tratar de uma brincadeira mas no dia 31 de janeiro passado, por volta de 17h30min se encontrava no povoado Mandacaru, em São Julião, quando recebeu uma ligação do individuo Antônio Virgilio que lhe disse: "estou na cola do homem e vou fazer o serviço".
No primeiro dia de fevereiro, provavelmente às 6 horas da manhã, "Joaquim do Gabriel" diz ter recebido outra ligação de Antônio Virgilio revelando que " o serviço está pronto", Emidio estava morto e queria receber o dinheiro.
Em seguida, segundo narra no depoimento, Joaquim liga para Francimar Pereira dando detalhes sobre o telefonema. Foi quando o vice prefeito de São Julião lhe pediu que fosse até sua residência, no povoado Mandacaru. Ao chegar ao local narrou novamente a conversa que Virgilio queria "receber o dinheiro do serviço". Neste momento, segundo revelou, Francimar lhe fez a entgrega de dois cheques de terceiros, um de 5 mil e outro de 10 mil, ambos emitidos contra o Banco Itaú de Picos.
Gabriel revelou ainda que logo em seguida se dirigiu para a residencia de Antônio Virigilio, em Alagoinha do Piauí. O pistoleiro recusou os cheques e disse que ele fosse ao banco, retirasse o dinheiro e depois se encontrasse com ele na esquina do Banco do Brasil em Picos, perto da oficina do Marcelino, o que foi feito.
O depoimento de "Joaquim do Gabriel" deixa claro que antes de fazer a ligação José Francimar Pereira, o vice, estava conversando particularmente com Zé Neci, o prefeito, e quando conseguiu estabelecer a ligação telefonica com Virgilio, o prefeito se afastou. Este depoimento levou a polícia a concluir que o prefeito de São Julião está diretamente envolvido no assassinato de Emídio e por isso trabalha com afinco nas últimas horas para reunir provas contra ele. Esse depoimento confirma os rumores em São Julião de que no mínimo o prefeito do municipio sabia que Emidio Reis da Rocha seria morto naqueles dias.
Imagem: Portal do PovoPrefeito Zé Neci e seu vice Francimar Pereira
Cabo eleitoral
"Joaquim do Gabriel" revelou aos delegados ainda no domingo à noite que durante a campanha do ano passado, prestou serviços para o prefeito eleito Francisco José de Sousa, o Zé Neci, que tinha José Francimar Pereira como vice.
Na fazenda do prefeito Francimar confidenciou para o encanador que Emidio morreria por ter entrado com um processo para cassar ele e Zé Neci. Na ocasião, disse ter pensado se tratar de uma brincadeira mas no dia 31 de janeiro passado, por volta de 17h30min se encontrava no povoado Mandacaru, em São Julião, quando recebeu uma ligação do individuo Antônio Virgilio que lhe disse: "estou na cola do homem e vou fazer o serviço".
No primeiro dia de fevereiro, provavelmente às 6 horas da manhã, "Joaquim do Gabriel" diz ter recebido outra ligação de Antônio Virgilio revelando que " o serviço está pronto", Emidio estava morto e queria receber o dinheiro.
Em seguida, segundo narra no depoimento, Joaquim liga para Francimar Pereira dando detalhes sobre o telefonema. Foi quando o vice prefeito de São Julião lhe pediu que fosse até sua residência, no povoado Mandacaru. Ao chegar ao local narrou novamente a conversa que Virgilio queria "receber o dinheiro do serviço". Neste momento, segundo revelou, Francimar lhe fez a entgrega de dois cheques de terceiros, um de 5 mil e outro de 10 mil, ambos emitidos contra o Banco Itaú de Picos.
Gabriel revelou ainda que logo em seguida se dirigiu para a residencia de Antônio Virigilio, em Alagoinha do Piauí. O pistoleiro recusou os cheques e disse que ele fosse ao banco, retirasse o dinheiro e depois se encontrasse com ele na esquina do Banco do Brasil em Picos, perto da oficina do Marcelino, o que foi feito.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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