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Colunista Feitosa Costa
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Prefeita de Miguel Alves teria passado administração da cidade para o marido


Imagem: ReproduçãoClique para ampliarMaria Salete do Rego Medeiros(Imagem:Reprodução)Maria Salete do Rego Medeiros
Professores que estão em greve em Miguel Alves (município a 110 quilômetros ao norte de Teresina) reivindicando o pagamento de salários atrasados, acusam a prefeita, Salete Rego, de permitir que a sua administração seja inteiramente controlada pelo marido, o professor da área agrícola Nonato Pereira, que já foi prefeito do município por duas vezes.

De acordo com três professores que ligaram para este jornalista a partir de Miguel Alves, pedindo omissão de seus nomes em provável noticiário, Nonato Pereira, que não pôde ser candidato por ter problemas com a Justiça, “é quem está mandando na prefeitura do município, fazendo e acontecendo”.

Os três denunciaram que Pereira, que frequentemente aparece em povoados do município “com pose de prefeito”, estaria aproveitando “a falta de aptidão da mulher”, para promover perseguições de ordem política “das mais baixas prejudicando professores que ele acredita não terem votado na mulher para prefeita”.

De acordo com os denunciantes, que estão preparando um dossiê sobre os atos cometidos até aqui por Pereira, professores “considerados suspeitos” de terem votado no ex-prefeito Oliveira, vem sendo transferidos por ordem do marido da prefeita sem levar em conta a situação familiar de cada um, criando um clima de revolta.

Processo


O ex-prefeito Oliveira move uma ação contra a prefeita Salete Rego, acusando-a de ter abusado do poder. Segundo revelação de advogado que teve acesso à ação, existe um volume de provas impressionante de onde se extrai inclusive uma nova fórmula de mudar o resultado de eleições: conseguir a do custo que o eleitor identificado como adversário não compareça às urnas.

Existiria no processo uma série de depoimentos de pessoas que teriam sido obrigadas a entregar seus títulos em troca de favores em garantia de que não compareceriam às urnas. Esse crime, segundo os denunciantes, “está claramente provado nos autos”.

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