Recolhido a uma cadeia de São Luis há um ano e seis meses, quando foi acusado de ter contratado o pistoleiro paraense Johnatan Silva, para assassinar, em março de 2012 o negociante Fábio Brasil, na avenida Miguel Rosa, em Teresina, e o jornalista Décio Sá, em abril do mesmo ano, em São Luis, Raimundo Sales Chaves Júnior, o "Júnior Bolinha", tinha um esquema para sair durante a noite do presídio com o objetivo de praticar crimes. Na noite do último sábado, com a ajuda de policiais, ele saiu mais uma vez para fazer um sequestro e terminou descoberto.
Um grupo especial da Polícia Civil do Maranhão apurou que para deixar o presídio várias vezes durante a noite, "Júnior Bolinha" subornava policiais e contava com o auxílio deles para executar seus golpes. Até o final da noite de ontem a Secretaria de Segurança do Maranhão não tinha cumprido a promessa de dar uma explicação sobre o que foi considerado um verdadeiro escândalo em São Luis.
Cento e cinquenta reais
Em conversa com este repórter ontem à noite por telefone, um dos investigadores do grupo especial da Polícia Civil do Maranhão, pedindo para o seu nome não ser revelado, disse que há fortes indícios de que "Júnior Bolinha" pagava R$ 150,00 a um vigilante da cela em que se encontrava (foi transferido depois do episódio) na delegacia do bairro Liberdade, em São Luis.
Foi a partir da investigação realizada em Teresina para esclarecer a morte de Brasil, que a Polícia encontrou elementos para identificar o matador do jornalista Décio Sá, morto um mês depois, na avenida Litorânea, em São Luis, pelo mesmo pistoleiro, que teria sido contratado por "Júnior Bolinha", cuja situação ficou mais complicada ainda depois de descoberto o seu esquema de deixar a cadeia pela porta da frente para praticar crimes de extorsão e sequestro.
Imagem: ReproduçãoFábio Brasil
Utilizando um Corola, "Júnior Bolinha", com a ajuda de uma irmã e de um policial civil, sequestrou um homem que estaria lhe devendo dinheiro, no Araçagy, uma das áreas mais conhecidas de São Luis. O serviço de inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Maranhão já estava monitorando "Bolinha" a partir da cadeia para conhecer o esquema ao qual estaria ligado na rua.Um grupo especial da Polícia Civil do Maranhão apurou que para deixar o presídio várias vezes durante a noite, "Júnior Bolinha" subornava policiais e contava com o auxílio deles para executar seus golpes. Até o final da noite de ontem a Secretaria de Segurança do Maranhão não tinha cumprido a promessa de dar uma explicação sobre o que foi considerado um verdadeiro escândalo em São Luis.
Cento e cinquenta reais
Em conversa com este repórter ontem à noite por telefone, um dos investigadores do grupo especial da Polícia Civil do Maranhão, pedindo para o seu nome não ser revelado, disse que há fortes indícios de que "Júnior Bolinha" pagava R$ 150,00 a um vigilante da cela em que se encontrava (foi transferido depois do episódio) na delegacia do bairro Liberdade, em São Luis.
Imagem: Divulgação Décio Sá
Estão presos como acusados de serem mandantes do crime o empresário Gláucio Alencar e seu pai, Miranda, que há dois meses estiveram em Teresina, juntamente com "Junior Bolinha", para prestar depoimento perante o juiz da 1ª Vara Criminal, Antônio Noleto, onde tramita o processo sobre o assassinato de Fábio dos Santos Brasil, piauiense conhecido como "Júnior Brasil", morto no último dia de março de 2012, dentro de uma Saveiro, quase chegando na avenida Walter Alencar.Foi a partir da investigação realizada em Teresina para esclarecer a morte de Brasil, que a Polícia encontrou elementos para identificar o matador do jornalista Décio Sá, morto um mês depois, na avenida Litorânea, em São Luis, pelo mesmo pistoleiro, que teria sido contratado por "Júnior Bolinha", cuja situação ficou mais complicada ainda depois de descoberto o seu esquema de deixar a cadeia pela porta da frente para praticar crimes de extorsão e sequestro.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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