Encarregados de fazer a "necrópsia psicológica" da estudante de direito Fernanda Lages Veras, encontrada morta ao amanhecer do dia 25 de agosto de 2011, no pátio posterior do prédio em que funcionará a Procuradoria Geral da República no Piauí, os três peritos que vieram de Brasília concluíram seu trabalho e cuidam agora da elaboração de um relatório que será encaminhado, a partir do Distrito Federal, para o órgão do Piauí que o solicitou. Eles estão guardando em segredo a conclusão sobre se Fernanda tinha tendências suicidas.
Transformaram em escritório de trabalho uma sala no mais luxuoso hotel de Teresina de onde passaram a convocar a pessoas. Métodos até então descartados pela investigação tradicional, como a hipnose, foram utilizados por uma psicanalista e psiquiatra da equipe, que não conseguiu convencer um dos dois vigilantes que viram Fernanda com Narinha e um rapaz horas antes de ser encontrada morta em frente ao prédio a ser submetida ao processo.
A "necrópsia psicologica", como é denominado esse trabalho, consiste em determinar se a pessoa morta, principalmente em situações duvidosas, tinha ou não tendências suicidas, trabalho cientifico que não em definitivo para o esclarecimento de uma ocorrência dessa natureza.
O que se sabe é que o relatório dos peritos será encaminhado para a direção da Secretaria de Segurança Pública do Piauí, que requisitou o trabalho depois de um pedido dos promotores Ubiraci Rocha e Eliardo Cabral, que ainda acompanham o caso.
Imagem: DivulgaçãoFernanda Lages
Ouvir dezenas de pessoas que prestaram declarações ao longo dos dois inquéritos realizados, o primeiro pela Polícia Civil, e o segundo pela Federal, além de um considerável número de amigos e parentes, foi o ponto em que os peritos mais se concentraram para traçar um "perfil psicológico" de Fernanda.Transformaram em escritório de trabalho uma sala no mais luxuoso hotel de Teresina de onde passaram a convocar a pessoas. Métodos até então descartados pela investigação tradicional, como a hipnose, foram utilizados por uma psicanalista e psiquiatra da equipe, que não conseguiu convencer um dos dois vigilantes que viram Fernanda com Narinha e um rapaz horas antes de ser encontrada morta em frente ao prédio a ser submetida ao processo.
A "necrópsia psicologica", como é denominado esse trabalho, consiste em determinar se a pessoa morta, principalmente em situações duvidosas, tinha ou não tendências suicidas, trabalho cientifico que não em definitivo para o esclarecimento de uma ocorrência dessa natureza.
O que se sabe é que o relatório dos peritos será encaminhado para a direção da Secretaria de Segurança Pública do Piauí, que requisitou o trabalho depois de um pedido dos promotores Ubiraci Rocha e Eliardo Cabral, que ainda acompanham o caso.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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