Vencerá a eleição para governador do próximo ano o candidato que tiver auxiliares mais eficientes e capacidade de articular e atrair para sua campanha o maior número de lideranças municipais acreditadas.
Pelo que está posto, não se apresentarão candidatos capazes de arrebatar uma enxurrada de votos de opinião como aconteceu na primeira disputa de Mão Santa e na primeira de Wellington Dias. A vitória dos dois naquela época, no entendimento dos eleitorais, representaria transformações profundas na história do Piauí.
Em 94, Mão Santa foi para as ruas dizendo que seria o próximo governador com a "ajuda de Deus e o seu voto". Conseguiu chegar ao segundo turno e bateu Átila Lira com uma considerável diferença afirmando que o Governo seria das classes mais humildes.
O discurso de Francisco para os "franciscanos" empolgou geral. Era um homem só contra toda o estrutura rica e poderosa, a chamada oligarquia que as camadas mais populares abominavam e queriam derrotar. Em determinado momento do segundo turno, o povo não queria saber de propostas, simplesmente ver Mão Santa ganhar a eleição.
Em 2002, depois de retirar sua candidatura ao Senado, Wellington Dias, com o apoio de Mão Santa saiu às ruas para comandar a empolgação popular. Além de jovem, sindicalista bem visto, era do PT, o partido que significava a chegada dos pobres ao poder.
O sentimento de mudança se espargiu pelas estradas do Piauí, tocado também pelo ressentimento da retirada brusca de Mão Santa do poder por decisão judicial. Foi criado um clima de luta entre a maioria da população e um grupo de bem nascidos e ricos apontados como donos do Estado.
Wellington ganhou a eleição de forma empolgante, o eleitor botou sentimento na ponta dos dedos na hora de digitar o seu número e sair sorridente da cabine, fazendo questão de bradar que votara pelo Piauí. Um verdadeiro clima de civismo.
Em seguida veio a eleição de Wilson Martins, um candidato determinado que enfrentou um Silvio Mendes popular e bem avaliado na capital mas sem a necessária estrutura no interior do Estado.
Wilson também empolgou pelo espírito, por um extraordinário apetite para governar o seu Estado, conseguindo emplacar um discurso que foi absolvido pela população.
Nos dias de hoje aquele sentimento parece não ser o mesmo. Há muita frustração e até agora não surgiu um candidato com bagagem e passado suficientes para emplacar o sentimento de transformação, de melhores dias para aquelas camadas que anseiam com melhorias que de fato alterem o cenário.
A população parece não estar muito empolgada e quando há essa letargia nas ruas diante de eleição prevalece a capacidade dos líderes.
Pelo que está posto, não se apresentarão candidatos capazes de arrebatar uma enxurrada de votos de opinião como aconteceu na primeira disputa de Mão Santa e na primeira de Wellington Dias. A vitória dos dois naquela época, no entendimento dos eleitorais, representaria transformações profundas na história do Piauí.
Em 94, Mão Santa foi para as ruas dizendo que seria o próximo governador com a "ajuda de Deus e o seu voto". Conseguiu chegar ao segundo turno e bateu Átila Lira com uma considerável diferença afirmando que o Governo seria das classes mais humildes.
O discurso de Francisco para os "franciscanos" empolgou geral. Era um homem só contra toda o estrutura rica e poderosa, a chamada oligarquia que as camadas mais populares abominavam e queriam derrotar. Em determinado momento do segundo turno, o povo não queria saber de propostas, simplesmente ver Mão Santa ganhar a eleição.
Em 2002, depois de retirar sua candidatura ao Senado, Wellington Dias, com o apoio de Mão Santa saiu às ruas para comandar a empolgação popular. Além de jovem, sindicalista bem visto, era do PT, o partido que significava a chegada dos pobres ao poder.
O sentimento de mudança se espargiu pelas estradas do Piauí, tocado também pelo ressentimento da retirada brusca de Mão Santa do poder por decisão judicial. Foi criado um clima de luta entre a maioria da população e um grupo de bem nascidos e ricos apontados como donos do Estado.
Wellington ganhou a eleição de forma empolgante, o eleitor botou sentimento na ponta dos dedos na hora de digitar o seu número e sair sorridente da cabine, fazendo questão de bradar que votara pelo Piauí. Um verdadeiro clima de civismo.
Em seguida veio a eleição de Wilson Martins, um candidato determinado que enfrentou um Silvio Mendes popular e bem avaliado na capital mas sem a necessária estrutura no interior do Estado.
Wilson também empolgou pelo espírito, por um extraordinário apetite para governar o seu Estado, conseguindo emplacar um discurso que foi absolvido pela população.
Nos dias de hoje aquele sentimento parece não ser o mesmo. Há muita frustração e até agora não surgiu um candidato com bagagem e passado suficientes para emplacar o sentimento de transformação, de melhores dias para aquelas camadas que anseiam com melhorias que de fato alterem o cenário.
A população parece não estar muito empolgada e quando há essa letargia nas ruas diante de eleição prevalece a capacidade dos líderes.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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