O político Wilson Martins não tem dúvidas: será candidato a Senador da República no próximo ano. A sua trajetória tem sido marcada pela determinação. Foi assim quando decidiu trabalhar para ser o vice de Wellington Dias e posteriormente manobrar para ser o candidato a governador do esquema político da época. Usando o "trator" ou a habilidade, a verdade é que conseguiu o seu objetivo.
Ao longo dos últimos anos, na verdade, Wilson demonstrou mais ser um político habilidoso que um "trator". O seu estilo aparentava ser "demolidor", mas escondia uma estratégia que tinha, a principio, o objetivo de fortalecer o PSB que recebera de Eduardo Campos e transformá-lo num partido competitivo.
Assumiu...e ganhou!
Wilson partiu para a disputa assim como se parte para um prato de comida depois de um longo jejum. Demonstrou muita vontade de ser governador do Piauí e conseguiu. A determinação foi fundamental, mas isto não seria possível se não tivesse colocado em campo, com o auxilio de alguns assessores inteligentes, uma estratégia política capaz de montar uma plataforma sobre a qual partiria para afastar de seu caminho os concorrentes.
Poucos meses antes da decisão de Wellington de disputar o Senado, tratou de cuidar da imagem e da sua comunicação. Mandou chamar a seu gabinete e contratou o jornalista Fenelon Rocha, de experiência indiscutível em campanhas políticas. Quando assumiu, nomeou o profissional como seu secretário de comunicação. Sabia que nesse campo não se brinca e constitui suicídio trabalhar com inexperientes.
Certa vez Tancredo Neves disse que numa campanha vitoriosa não poderiam faltar pelo menos dois comunicadores. "Precisamos nos antecipar aos tiros que podem querer disparar contra nós de locais desconhecidos".
Agindo assim, Tancredo procurava enfraquecer os seus possíveis adversários muito antes da eleição. Sabia que no período do pleito, qualquer crítica feita ao concorrente parece ser mentirosa, coisa de eleição.
Estratégias semelhantes foram utilizadas com sucesso na trajetória de Wilson Martins. Isto foi possível graças à sensibilidade para trazer para perto de si políticos experientes e técnicos preparados para a missão.
Com o Governo na Mão, sabe que a eleição será decidida nas vinte maiores cidades do Estado.
Ao longo dos últimos anos, na verdade, Wilson demonstrou mais ser um político habilidoso que um "trator". O seu estilo aparentava ser "demolidor", mas escondia uma estratégia que tinha, a principio, o objetivo de fortalecer o PSB que recebera de Eduardo Campos e transformá-lo num partido competitivo.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Wilson Martins
Para isso fechou os olhos para a origem dos aliados que queria conquistar. O importante era a densidade eleitoral, como a de Wilson Brandão Filho, Átila Lira e Ismar Marques, que filiou ao partido acenando para outros com a perspectiva de poder à qual o próprio estilo emprestava credibilidade. Por onde andava Martins acendia a chama: "se eu assumir o Governo sou candidato e ganho a eleição".Assumiu...e ganhou!
Wilson partiu para a disputa assim como se parte para um prato de comida depois de um longo jejum. Demonstrou muita vontade de ser governador do Piauí e conseguiu. A determinação foi fundamental, mas isto não seria possível se não tivesse colocado em campo, com o auxilio de alguns assessores inteligentes, uma estratégia política capaz de montar uma plataforma sobre a qual partiria para afastar de seu caminho os concorrentes.
Poucos meses antes da decisão de Wellington de disputar o Senado, tratou de cuidar da imagem e da sua comunicação. Mandou chamar a seu gabinete e contratou o jornalista Fenelon Rocha, de experiência indiscutível em campanhas políticas. Quando assumiu, nomeou o profissional como seu secretário de comunicação. Sabia que nesse campo não se brinca e constitui suicídio trabalhar com inexperientes.
Certa vez Tancredo Neves disse que numa campanha vitoriosa não poderiam faltar pelo menos dois comunicadores. "Precisamos nos antecipar aos tiros que podem querer disparar contra nós de locais desconhecidos".
Agindo assim, Tancredo procurava enfraquecer os seus possíveis adversários muito antes da eleição. Sabia que no período do pleito, qualquer crítica feita ao concorrente parece ser mentirosa, coisa de eleição.
Estratégias semelhantes foram utilizadas com sucesso na trajetória de Wilson Martins. Isto foi possível graças à sensibilidade para trazer para perto de si políticos experientes e técnicos preparados para a missão.
Com o Governo na Mão, sabe que a eleição será decidida nas vinte maiores cidades do Estado.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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