A universitária Nayra Veloso, a "Nairinha", que esteve, segundo a Polícia Federal comprovou cientificamente, com Fernanda Lages Veras, às portas do prédio em que funcionará a Procuradoria Geral da República no Piauí, na Avenida João XXIII, cerca de duas horas antes de a estudante de direito ser encontrada morta ao amanhecer do dia 25 de agosto de 2011, ameaçou um dos dois vigilantes que a identificaram durante uma acareação perante delegado de Polícia que trabalhava no caso no primeiro inquérito instaurado.
Como foi
Dois vigilantes de uma empresa de segurança inspecionavam o trabalho de colegas em estabelecimentos comerciais na avenida João XXIII, cerca de 3 horas do dia 25 de agosto de 2011, madrugada de uma quinta-feira, quando, ao passar em frente ao prédio em construção da Procuradoria Geral da República, na marginal da avenida, bairro dos Noivos, viram um Fiat Vivace preto, último modelo, estacionado ao lado da calçada e sob uma árvore que ainda existe, bem na entrada do prédio.
Quando a S-10 escura em que os vigilantes se movimentavam, passava a uma velocidade de mais ou menos 30 quilômetros ao lado do Fiat, eles viram, segundo afirmaram, Fernanda Lages sentada na calçada, com a perna esticada exibindo uma tatuagem.
Mais tarde, a Polícia Federal encontraria fragmentos da sapatilha que a estudante calçava naquela madrugada, atestando que ela realmente estivera no local, haviam relatado os vigilantes.
A ameaça
Um dos vigilantes contou ao delegado Federal Freitas que poucos dias após a morte de Fernanda a Polícia chegou até os dois porque eles fizeram comentários para outros colegas de que tinham visto "aquela moça encontrada morta" 3 horas da madrugada. Levado para uma sala na Polícia o vigilante reconheceu Nairinha, na frente dela, como a moça que estava brincando com o rapaz alto de cabelos curtos na frente do Fiat.
O vigilante disse que nesse momento, Nairinha, que havia sido chamada por um delegado, "partiu para cima de mim e disse: você vai me pagar". Neste momento, o vigilante disse que discordava da maneira como a situação fora criada e se recusou a ficar no local se dirigindo à saída.
A partir daí, segundo denúncia que fez aos federais, toda vez que "a imprensa fala que nós vimos a Fernanda na porta do prédio às 3 horas da manhã, coisas estranhas acontecem, como a presença de desconhecidos por algumas vezes em frente à minha casa de madrugada dentro de um Siena".
Imagem: ReproduçãoNayra Veloso, a Nayrinha.
Este fato foi confidenciado pelo vigilante ameaçado ao delegado Freitas, da Polícia Federal, que comandou o segundo inquérito em torno da morte de Fernanda, e narrado no início da noite desta terça-feira, dia 12, por um policial que acompanha à distância o trabalho que três peritos vindos de Brasília realizam no Piauí para determinar o perfil psicológico de Fernanda e a partir dai chegar a uma conclusão sobre se ela tinha tendências suicidas.Como foi
Dois vigilantes de uma empresa de segurança inspecionavam o trabalho de colegas em estabelecimentos comerciais na avenida João XXIII, cerca de 3 horas do dia 25 de agosto de 2011, madrugada de uma quinta-feira, quando, ao passar em frente ao prédio em construção da Procuradoria Geral da República, na marginal da avenida, bairro dos Noivos, viram um Fiat Vivace preto, último modelo, estacionado ao lado da calçada e sob uma árvore que ainda existe, bem na entrada do prédio.
Imagem: Wanessa Gommes/GP1Carro de Fernanda parado em frente à obra do prédio do MPF
Na frente do Fiat, segundo o relato, estava "Nairinha", vestindo saia e blusa clara, brincando com um rapaz esbelto, de cerca de 23 anos, vestido com uma calça jeans e uma blusa babylook preta colada no tórax. A moça parecia estar jogando alguma coisa no rapaz, que tinha mais de 1m70cm.Quando a S-10 escura em que os vigilantes se movimentavam, passava a uma velocidade de mais ou menos 30 quilômetros ao lado do Fiat, eles viram, segundo afirmaram, Fernanda Lages sentada na calçada, com a perna esticada exibindo uma tatuagem.
Mais tarde, a Polícia Federal encontraria fragmentos da sapatilha que a estudante calçava naquela madrugada, atestando que ela realmente estivera no local, haviam relatado os vigilantes.
Imagem: ReproduçãoFernanda Lages e NaYra
A ameaça
Um dos vigilantes contou ao delegado Federal Freitas que poucos dias após a morte de Fernanda a Polícia chegou até os dois porque eles fizeram comentários para outros colegas de que tinham visto "aquela moça encontrada morta" 3 horas da madrugada. Levado para uma sala na Polícia o vigilante reconheceu Nairinha, na frente dela, como a moça que estava brincando com o rapaz alto de cabelos curtos na frente do Fiat.
O vigilante disse que nesse momento, Nairinha, que havia sido chamada por um delegado, "partiu para cima de mim e disse: você vai me pagar". Neste momento, o vigilante disse que discordava da maneira como a situação fora criada e se recusou a ficar no local se dirigindo à saída.
A partir daí, segundo denúncia que fez aos federais, toda vez que "a imprensa fala que nós vimos a Fernanda na porta do prédio às 3 horas da manhã, coisas estranhas acontecem, como a presença de desconhecidos por algumas vezes em frente à minha casa de madrugada dentro de um Siena".
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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