Nas últimas horas passou a ser motivo de brincadeiras em rodas políticas a insistência do PT de permanecer no controle de cargos do governo de Wilson Martins. A filiação de Marina Silva no último sábado ao PSB é um atestado de que a legenda terá candidato a presidente da República no próximo ano. São diminutas as possibilidades de um acordo em função da candidatura de Wellington Dias no Piauí.
Foi uma clara e significativa resposta ao presidente do PT, deputado Fábio Novo, que utilizou esse termo ao criticar a entrada de Fortes no PSB. Wilson reagiu no estilo "mexeu com Heráclito, mexeu comigo".
A situação é incômoda e não tem precedentes na política brasileira. Os partidos que ajudam um aliado a se eleger historicamente participam do seu Governo, mas o abandonam quando divergem na questão eleitoral.
Foi exatamente isto que fez o PSB nacional, e com muita antecedência. O partido resolveu apresentar um candidato a presidente da República, seguir na contramão da estrada a que se propõe Dilma Houssef e entregou todos os cargos.
A única diferença nos dois casos é que o PT quer o Governo, mas não quer o governador.
Imagem: ReproduçãoWellington Dias
Como se isto não bastasse houve um grande constrangimento ao partido no final da semana: o governador Wilson fez questão de dizer em Campo Maior, durante encontro com blogueiros, que o ex-senador Heráclito Fortes "não precisa de garupa de ninguém na política do Piauí".Foi uma clara e significativa resposta ao presidente do PT, deputado Fábio Novo, que utilizou esse termo ao criticar a entrada de Fortes no PSB. Wilson reagiu no estilo "mexeu com Heráclito, mexeu comigo".
Imagem: ReproduçãoEx-senador Heráclito Fortes
O PT precisa avaliar urgentemente se a permanência nos cargos vale o desgaste pelo qual está passando.A situação é incômoda e não tem precedentes na política brasileira. Os partidos que ajudam um aliado a se eleger historicamente participam do seu Governo, mas o abandonam quando divergem na questão eleitoral.
Foi exatamente isto que fez o PSB nacional, e com muita antecedência. O partido resolveu apresentar um candidato a presidente da República, seguir na contramão da estrada a que se propõe Dilma Houssef e entregou todos os cargos.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Wilson Martins
No Piauí, o PT também decidiu ter candidato próprio que é o senador Wellington Dias, contrariando a vontade de Wilson Martins que afirma que a vez é do PMDB, obedecendo a um rodízio que teria sido acertado anos antes.A única diferença nos dois casos é que o PT quer o Governo, mas não quer o governador.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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