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Colunista Feitosa Costa
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Polícia investiga amante de político para saber se crime de vereador tem mais de um mandante


Silenciosamente o Grupo de Repressão ao Crime Organizado - Greco continua investigando a possibilidade de existir mais de um mandante do assassinato do vereador Emídio Reis, ocorrido no dia 31 de janeiro deste ano. Dois delegados estiveram recentemente em São Julião, a terra da vítima, para interrogar a irmã de Joaquim do Gabriel, o homem que foi levar o pagamento dos pistoleiros que executaram o crime e que se encontra preso.

A irmã de Joaquim do Gabriel teria um romance com um político da região, que teria, juntamente com Francimar Pereira, o vice-prefeito do município, mandado contratar os pistoleiros para executar o vereador do PMDB, autor de uma ação de cassação do mandato do vice e do prefeito Zé Neci, com grandes possibilidades de assumir o comando da prefeitura. Consta que a mulher de Gabriel também foi ouvida.

Emídio Reis foi assassinado com dois tiros e teve seu corpo parcialmente enterrado à beira de uma estrada nas proximidades do município de Pio IX. Foi um crime chocante e planejado. Os acusados da execução, Antônio Sebastião de Sá, o Antônio Virgílio, José Gildásio da Silva Brito, e Valter Ricardo da Silva, armaram uma emboscada para o vereador, pedindo-lhe carona quando voltava da cidade de Picos.

O vereador não hesitou em parar o seu carro, um Fiat Estrada, porque conhecia todos eles. Depois de executado com dois tiros, um deles na nuca, Emidio foi enterrado às pressas e quando foi encontrado tinha um dos braços enrijecido e levantado além da superfície.


Exclusivas


Queixas contra juíza
Advogados estão se queixando da juíza da 1ª Vara da Família, Zilneia Gomes Barbosa, que estaria permitindo que um funcionário do escritório de uma colega deles, "que nem advogado é", remexa diariamente os processos para atrapalhar seu andamento. A queixa foi feita ontem pela manhã a este repórter por um dos mais conceituados advogados de Teresina, que pediu omissão de seu nome em possível comentário.

Prédio problemático

Inaugurado com pompas há cerca de quatro meses, o prédio em que funciona o fórum criminal de Teresina é "um sucesso", para não dizer o contrário. Para começar os ar condicionados dos elevadores nunca funcionaram, o sistema de refrigeração de todas as salas falha freqüentemente, e no térreo, sequer existe uma recepção para o povo se informar. As críticas são de funcionários, de populares e de advogados.

Dedicação
Na última terça-feira, com muita simplicidade e dedicação, sem fazer qualquer reclamação, a juíza substituta da 3ª Vara da Família, Ana Terto Medeiros, presidiu audiências à base de ventilador. Indagada por este repórter sobre a situação completa de desconforto, simplesmente Ana Terto Medeiros disse que "o problema está sendo resolvido e enquanto isso, damos continuidade ao trabalho". Demonstrou ser uma profissional modesta e dedicada, comportamento que não é unânime na sua classe.

Matança entre pobres

Alienados por um volume de informação que só trata de estimular o consumo e a concorrência entre pessoas, a juventude está se matando na periferia de Teresina. São garotos empunhando armas pesadas e jurando vingança àqueles que aprenderam a odiar. Basta olhar para o perfil dos mortos para se imaginar a existência de um complô do sistema contra essas criaturas que não tiveram a oportunidade de nascer rodeadas de assistência.

Novos nomes
O Karnak já sabe como fará a divisão dos cargos que o PT deve entregar mais cedo ou mais tarde na administração estadual. O PDT do deputado Flávio Nogueira seria mais aquinhoado.

Dinheiro alemão
Célula falida de família tradicional do Piauí espalha pela cidade "segredo terrível" sobre a origem da fortuna do sobrinho que se tornou milionário nos últimos anos a quem inveja e deseja mal todos os dias: o homem, cujo patrimônio é visível em toda a cidade, teria "começado" a vida com o dinheiro de velhinhos alemães que chegaram aqui querendo esconder sua riqueza cujas assinaturas teriam sido falsificadas com a ajuda de um bancário depois de sua morte.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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