Impressiona até agora a informação de que juízes auxiliares a serviço da Corregedoria do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí, coordenada pelo desembargador Francisco Paes Landim, foram impedidos de entrar nos presídios de Floriano e Oeiras.
Antes da pergunta sobre o que tem a esconder a Secretaria de Justiça do Estado com relação a esses estabelecimentos, cabe uma bem mais pertinente: por que esses juízes não determinaram a prisão dos diretores e policiais de serviço que os impediram de trabalhar?
Profundo conhecedor do direito e da história da civilização, o desembargador Paes Landim sabe muito melhor do que os dirigentes da Secretaria de Justiça e seus agentes, que o ato de barrar um juiz que busca averiguar em que condições funciona um estabelecimento prisional que escapa aos olhares da população, significa não só um desrespeito descabido ao judiciário como uma bizarra demonstração de arrogância.
E nesse caso caberia uma punição de dar exemplo, para que a população não fique pensando que só os pobres mortais vão parar em celas superlotadas sob a acusação de "desacato a autoridade".
Na realidade, assim como acontece quase todos os dias com cidadãos trabalhadores considerados "sem expressão" no asfalto e no calçamento das cidades, os juízes a serviço da corregedoria foram humilhados pelos porta-vozes de uma ordem que parece ter sido emanada de algum castelo, de algum palácio ou de alguma fazenda feudal cujos proprietários não descobriram ainda que os estabelecimentos públicos não lhes pertence.
Essas coisas dos tempos coloniais acontecem no Piauí porque infelizmente ainda se recorre a uma prática arcaica, obsoleta e danosa de se fazer política conferindo espaços administrativos a pessoas que os recebem com o mesmo espírito dos donatários.
Quanto ao culto desembargador Paes Landim, espera-se que recorra a seu espírito democrático para utilizar a sua caneta e mostrar que no Piauí, por desacato autoridade, não são apenas os pobres que vão parar na cadeia.
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Profundo conhecedor do direito e da história da civilização, o desembargador Paes Landim sabe muito melhor do que os dirigentes da Secretaria de Justiça e seus agentes, que o ato de barrar um juiz que busca averiguar em que condições funciona um estabelecimento prisional que escapa aos olhares da população, significa não só um desrespeito descabido ao judiciário como uma bizarra demonstração de arrogância.
E nesse caso caberia uma punição de dar exemplo, para que a população não fique pensando que só os pobres mortais vão parar em celas superlotadas sob a acusação de "desacato a autoridade".
Na realidade, assim como acontece quase todos os dias com cidadãos trabalhadores considerados "sem expressão" no asfalto e no calçamento das cidades, os juízes a serviço da corregedoria foram humilhados pelos porta-vozes de uma ordem que parece ter sido emanada de algum castelo, de algum palácio ou de alguma fazenda feudal cujos proprietários não descobriram ainda que os estabelecimentos públicos não lhes pertence.
Essas coisas dos tempos coloniais acontecem no Piauí porque infelizmente ainda se recorre a uma prática arcaica, obsoleta e danosa de se fazer política conferindo espaços administrativos a pessoas que os recebem com o mesmo espírito dos donatários.
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*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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