O conteúdo do relatório da Corregedoria do Tribunal de Justiça do Piauí mostra que o trabalho foi o mais ousado e incontestável já realizado por um corregedor daquela instituição sobre as verdadeiras bases em que o poder está funcionando, e escancara uma situação que ex-presidentes como o desembargador Edvaldo Pereira de Moura não quiseram, ou não tiveram oportunidade de mostrar para a população do Estado.
O relatório de Francisco Paes Landim, um dos homens mais preparados intelectualmente deste país, além de fazer um diagnóstico sobre a frágil base do Tribunal de Justiça do Piauí, deixa numa posição de desconforto a desembargadora presidente, que foi até bem pouco tempo corregedora da instituição e se esqueceu, ou não teve tempo de fazer um trabalho do mesmo fôlego do executado por Landim.
O ex-presidente Edvaldo Moura, um homem cuja trajetória assinala uma correta passagem pela Polícia Civil, frequentou com impressionante assiduidade os meios de comunicação afirmando que estava tudo bem com o Tribunal.
Não estava e falta muito trabalho para mudar a situação, que vai além da "inauguração" parcial do prédio onde deverá funcionar o fórum criminal.
Depois do resultado de dias de trabalho da corregedoria, apontando as deficiências no funcionamento do Tribunal, desde a falta de juizes até o completo isolamento do mundo em matéria de cartórios, com milhares de processos sem anotação nos arquivos eletrônicos, a Corregedoria do Tribunal de Justiça do Piauí não retrata apenas o quadro caótico de funcionamento da instituição: fornece acima de tudo uma pista segura para se concluir que houve pelo menos muita omissão nos últimos anos por parte de quem tinha a obrigação de proporcionar condições para que a Justiça efetivamente funcionasse de acordo com as aspirações populares.
Francisco Paes Landim demonstra ter compromisso com a história, com o trabalho e acima de tudo com a Constituição, nunca com a carreira, tanto é verdade que o trabalho cujo resultado chocante colocou na "praça" foge aos padrões daqueles que pavimentam, muitas vezes com a omissão, o caminho para posições mais elevadas.
O relatório de Francisco Paes Landim, um dos homens mais preparados intelectualmente deste país, além de fazer um diagnóstico sobre a frágil base do Tribunal de Justiça do Piauí, deixa numa posição de desconforto a desembargadora presidente, que foi até bem pouco tempo corregedora da instituição e se esqueceu, ou não teve tempo de fazer um trabalho do mesmo fôlego do executado por Landim.
O ex-presidente Edvaldo Moura, um homem cuja trajetória assinala uma correta passagem pela Polícia Civil, frequentou com impressionante assiduidade os meios de comunicação afirmando que estava tudo bem com o Tribunal.
Não estava e falta muito trabalho para mudar a situação, que vai além da "inauguração" parcial do prédio onde deverá funcionar o fórum criminal.
Depois do resultado de dias de trabalho da corregedoria, apontando as deficiências no funcionamento do Tribunal, desde a falta de juizes até o completo isolamento do mundo em matéria de cartórios, com milhares de processos sem anotação nos arquivos eletrônicos, a Corregedoria do Tribunal de Justiça do Piauí não retrata apenas o quadro caótico de funcionamento da instituição: fornece acima de tudo uma pista segura para se concluir que houve pelo menos muita omissão nos últimos anos por parte de quem tinha a obrigação de proporcionar condições para que a Justiça efetivamente funcionasse de acordo com as aspirações populares.
Francisco Paes Landim demonstra ter compromisso com a história, com o trabalho e acima de tudo com a Constituição, nunca com a carreira, tanto é verdade que o trabalho cujo resultado chocante colocou na "praça" foge aos padrões daqueles que pavimentam, muitas vezes com a omissão, o caminho para posições mais elevadas.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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