A revelação de que exames comprovaram que Fernanda Lages Veras não estava infectada com o vírus HIV, feita no inicio da tarde da última sexta-feira pelo promotor Ubiraci Rocha, elimina mais um dos motivos levantados pelos setores que sustentam que ela se atirou da cobertura do prédio que sediará a Procuradoria Geral da República no Estado do Piauí, no inicio da manhã do dia 25 de agosto de 2011. Além deste, outros motivos menos fortes foram sugeridos, como o rompimento do namoro com o comerciário Pablo Leão Vital.
No início das investigações, correu a informação de que Fernanda teria se jogado do prédio por ter descoberto que estava contaminada. A versão encontrou algum tipo de apoio e se mantinha viva até a última sexta-feira quando Ubiraci Rocha fez esta e outras revelações, como a de que não foi concluído até agora um exame de gravidez em material colhido dos restos mortais da estudante quando foram levados para São Paulo e Brasília depois da exumação realizada em Barras.
Acordo
A Polícia Federal encaminhou ao Ministério Público um pedido de prorrogação do prazo de 90 dias para conclusão do inquérito sobre a morte de Fernanda. O fato de os promotores terem concedido somente 30 dias não significa uma discordância, pelo contrário, é uma demonstração de entrosamento porque houve um entendimento antes.
Ao final dos 30 dias concedidos, a Polícia Federal, desde que apresente argumentos aceitáveis, como a necessidade de esperar a conclusão de outros exames periciais, terá a compreensão dos promotores para solicitar mais tempo para a conclusão do relatório.
Sabe-se com segurança que amostras de DNA de todos os operários e homens ligados de alguma forma à obra do prédio da Procuradoria, foram enviadas para comparação com os dois perfis genéticos masculinos encontrados na cena da morte. Este resultado é considerado de extrema importância pela Polícia Federal.
Durante a entrevista que concedeu na última sexta-feira, na sede da Procuradoria Geral de Justiça do Estado, o promotor Ubiraci Rocha sempre se referiu à morte de Fernanda como crime, dando muito mais ênfase à palavra do que em ocasiões anteriores, o que levou à observação, feita por alguns observadores mais atentos, de que ele está cada vez mais confiante de que a Polícia Federal não tem mais dúvida de que a garota foi realmente assassinada.
No início das investigações, correu a informação de que Fernanda teria se jogado do prédio por ter descoberto que estava contaminada. A versão encontrou algum tipo de apoio e se mantinha viva até a última sexta-feira quando Ubiraci Rocha fez esta e outras revelações, como a de que não foi concluído até agora um exame de gravidez em material colhido dos restos mortais da estudante quando foram levados para São Paulo e Brasília depois da exumação realizada em Barras.
Acordo
A Polícia Federal encaminhou ao Ministério Público um pedido de prorrogação do prazo de 90 dias para conclusão do inquérito sobre a morte de Fernanda. O fato de os promotores terem concedido somente 30 dias não significa uma discordância, pelo contrário, é uma demonstração de entrosamento porque houve um entendimento antes.
Ao final dos 30 dias concedidos, a Polícia Federal, desde que apresente argumentos aceitáveis, como a necessidade de esperar a conclusão de outros exames periciais, terá a compreensão dos promotores para solicitar mais tempo para a conclusão do relatório.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Ubiraci Rocha
Sabe-se com segurança que amostras de DNA de todos os operários e homens ligados de alguma forma à obra do prédio da Procuradoria, foram enviadas para comparação com os dois perfis genéticos masculinos encontrados na cena da morte. Este resultado é considerado de extrema importância pela Polícia Federal.
Durante a entrevista que concedeu na última sexta-feira, na sede da Procuradoria Geral de Justiça do Estado, o promotor Ubiraci Rocha sempre se referiu à morte de Fernanda como crime, dando muito mais ênfase à palavra do que em ocasiões anteriores, o que levou à observação, feita por alguns observadores mais atentos, de que ele está cada vez mais confiante de que a Polícia Federal não tem mais dúvida de que a garota foi realmente assassinada.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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