Por que as entidades e as personalidades femininas do Piauí silenciam em torno da morte da estudante Fernanda Lages Veras?
Partida de uma jovem de mais ou menos 20 anos, na pracinha em frente ao cemitério São José, em Barras, no inicio da manhã da última sexta-feira (8), pouco antes do segundo sepultamento da garota morta em agosto do ano passado, essa pergunta despertou uma discussão entre os jornalistas que faziam a cobertura do doloroso momento.
Realmente foi muito interessante o questionamento da conterrânea de Fernanda.
Lembro que ao longo desses quase 10 meses de noticiário, vi uma ou duas vezes algumas defensoras da causa das mulheres fazendo algum movimento na direção de saber como andavam as investigações.
Estranho que numa terra onde existam tantas mulheres representativas a morte de Fernanda Lages, uma bela garota de apenas 19 anos, não seja motivo de um debate sobre as circunstâncias que a levaram a morte.
A garota que fez a pergunta em Barras não quer que as mulheres que dominam o discurso feminino no Piauí frequentem os portais, as emissoras de rádio e as televisões todos os dias afirmando que Fernanda foi morta brutalmente ou coisa parecida. Ela quer que líderes femininas, vereadoras e deputadas discutam basicamente se há um modelo de exploração feminina sendo aplicado por força do dinheiro no nosso querido Piaui.
A discussão sobre Fernanda fatalmente mostrará como as jovens de hoje, principalmente nas imediações das faculdades, vem sendo assediadas por emissários dos que imaginam do alto da sua arrogância que podem comprar qualquer pessoa como se dentro da maioria delas não existisse uma qualidade chamada dignidade.
Proxenetas de todos os perfis são despachados diariamente na direção de garotas cobiçadas para fazerem parte de festinhas em troca das mais deslumbrantes promessas.
Este parece ser o ponto "X" da questão; a chamada "periferia da investigação", como a define o combativo promotor Ubiraci Rocha.
Partida de uma jovem de mais ou menos 20 anos, na pracinha em frente ao cemitério São José, em Barras, no inicio da manhã da última sexta-feira (8), pouco antes do segundo sepultamento da garota morta em agosto do ano passado, essa pergunta despertou uma discussão entre os jornalistas que faziam a cobertura do doloroso momento.
Realmente foi muito interessante o questionamento da conterrânea de Fernanda.
Lembro que ao longo desses quase 10 meses de noticiário, vi uma ou duas vezes algumas defensoras da causa das mulheres fazendo algum movimento na direção de saber como andavam as investigações.
Imagem: ReproduçãoFernanda Lages
Estranho que numa terra onde existam tantas mulheres representativas a morte de Fernanda Lages, uma bela garota de apenas 19 anos, não seja motivo de um debate sobre as circunstâncias que a levaram a morte.
A garota que fez a pergunta em Barras não quer que as mulheres que dominam o discurso feminino no Piauí frequentem os portais, as emissoras de rádio e as televisões todos os dias afirmando que Fernanda foi morta brutalmente ou coisa parecida. Ela quer que líderes femininas, vereadoras e deputadas discutam basicamente se há um modelo de exploração feminina sendo aplicado por força do dinheiro no nosso querido Piaui.
A discussão sobre Fernanda fatalmente mostrará como as jovens de hoje, principalmente nas imediações das faculdades, vem sendo assediadas por emissários dos que imaginam do alto da sua arrogância que podem comprar qualquer pessoa como se dentro da maioria delas não existisse uma qualidade chamada dignidade.
Proxenetas de todos os perfis são despachados diariamente na direção de garotas cobiçadas para fazerem parte de festinhas em troca das mais deslumbrantes promessas.
Este parece ser o ponto "X" da questão; a chamada "periferia da investigação", como a define o combativo promotor Ubiraci Rocha.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
Ver todos os comentários | 0 |