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Colunista Feitosa Costa
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Casas de Roseana Sarney vão consumir 8 toneladas de carne e quase 4 de camarão só este ano


Com o título "não vai faltar comida", a revista Época desta semana traz na sua página número 60 uma matéria que sugere que a "gula" nas casas e no palácio do Governo de Roseana Sarney é um pecado cometido com impressionante vocação: ao longo deste ano estão previstos o consumo de 68,2 toneladas de comida, entre as quais 8,3 toneladas de carne bovina, 384 quilos de peru, 160 quilos de lagosta fresca, 594 dúzias de ovos vermelhos e 3,7 toneladas de camarão. E como não poderia faltar, o consumo de 23 mil 417 litros de bebidas alcoólicas e não alcoólicas.

"No fim do ano passado", relata a revista de circulação nacional, "o Diário Oficial do Maranhão publicou os editais para a contratação de empresas fornecedoras de alimentos perecíveis e não perecíveis para as residências oficiais e para a casa de veraneio da governadora e do vice-governador, Washington Oliveira (PT). Os documentos informam que, ao longo de 2012, o governo poderia gastar até R$ 1,7 milhão em comes e bebes nessas três moradias."

Imagem: ReproduçãoGovernadora Roseana Sarney(Imagem:Reprodução)Governadora Roseana Sarney

De acordo com a matéria de Época, assinada por Danilo Thomaz, "os minuciosos editais especificam a marca de cada produto que deve ser adquirido, o peso unitário e seu respectivo preço. São 410 tipos de comestíveis, que somam 68,2 toneladas de comida, o suficiente para alimentar, ao longo de 12 meses, 31 leões, os animais que dão nome ao Palácio que sedia o governo maranhense. Entre outros mantimentos, os editais falam em 8,3 toneladas de carne bovina de vários tipos, 384 quilos de peru, 160 quilos de lagosta fresca, 594 dúzias de ovos vermelos e 3,7 toneladas de camarão.

A revista também diz que "em 1966, depois de vencer a eleição para governador do Maranhão, o atual presidente do Senado, José Sarney, autorizou que os festejos de seu triunfo fossem filmados pelo diretor Glauber Rocha, um dos maiores cineastas da história do país. Em seu discurso de posse, captado pela lente de Glauber, um cativante Sarney aparece dizendo que o Maranhão de 1966 não suportava mais o contraste de suas terras férteis com a miséria. Quase meio século depois, a desigualdade persiste e é reafirmada pela abundância de comida na casa da governadora e filha do orador de outrora".

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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