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Colunista Feitosa Costa
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Marcos Play consegue certidão na Polícia Federal e desmente a revista nacional Istoé


Despachado pelo escritório de Ronaldo Ribeiro, em São Luis, o advogado Ernesto Lopes, chegou a Teresina no final de semana e passou praticamente todo o dia desta segunda-feira,16, na superintendência da Polícia Federal, para conseguir uma certidão negativa com a qual o deputado Marcos Caldas (PRB-MA), o Marcos Play, subiu à tribuna da Assembléia Legislativa do Estado do Maranhão, para desmentir a revista Istoé, de circulação nacional, que o apontou, na sua última edição, como envolvido no caso da morte da estudante Fernanda Lages Veras.

Com uma procuração assinada pelo deputado, que é vice-presidente da Assembléia Legislativa do Maranhão, situação que o levou a assumir o Governo do Estado por 10 dias em função de impedimentos na ordem de sucessores da governadora Roseana Sarney, que viajou ao exterior, Ernesto Lopes se apresentou ao delegado que comanda as investigações em torno da morte de Fernanda e quis saber se o cliente de seu escritorio estava sendo investigado como noticiara a revista.
Imagem: J.R LisboaDeputado Marcos Caldas(Imagem:J.R Lisboa)Deputado Marcos Caldas
Diante da negativa do delegado, Ernesto solicitou uma certidão e a conseguiu. Trata-se de um documento expedido com relativa frequência pela Polícia Federal, principalmente para atender a pedidos de prefeitos ou ex-prefeitos cujos adversários espalham em sua cidade existir alguma investigação em curso no órgão. Esses documentos, expedidos em quantidade na época das investigações sobre o crime organizado, costumam levar um texto que informa que até aquele momento o requerente não está sendo objeto de investigação.

Ernesto conseguiu o documento e passou, por fax, imediatamente para Ronaldo Ribeiro ainda nesta segunda-feira. Com o papel na mão, Marcos Caldas subiu à tribuna e disse que foi vítima de calúnia, que seus adversários estavam querendo destruir a sua imagem mas a "minha consciência está tranquila". Dito isto, exibiu o documento da PF, afirmando que não há investigação contra ele.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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