Membro da Frente de Combate ao crack e de outras drogas na Assembléia Legislativa do Estado do Maranhão, o jovem deputado estadual Alexandre Almeida, que conseguiu se eleger com uma histórica votação em Timon, tem ainda uma carreira muito grande pela frente, graças ao lenimento dos padrões que demarcam o território em que um político se movimenta no Brasil: com um dos seus assessores mais próximos flagrados numa operação de combate ao tráfico, Almeida simplesmente declarou que não tinha conhecimento de que seu amigo havia se envolvido com drogas, embora não fosse uma situação tão recente.
Num país onde não existe a predadora cultura de abrandar os escorregões de seus políticos, cometidos mesmo que indiretamente, o mais correto seria o Sr. Alexandre Almeida, que cursou a faculdade de direito, renunciar ao seu mandato, embora conquistado com legitimidade.
A cultura de privilégios estabelecida num Brasil onde ainda existem rinhas de galo, mendigos são assassinados durante a noite e criminosos frios e calculistas ficam menos de um mês na cadeia, alcançou até mesmo aqueles que no fundo são prejudicados com essa brandura aos poderosos, o próprio povo, que não é exigente na hora de votar e se encanta com discursos e práticas nada eficientes para o fortalecimento de uma nação.
O eleitor consciente faria algumas perguntas ao Sr. Alexandre Almeida, como, por exemplo:
-Como é que um assessor tão próximo do Sr., seu amigo pessoal, estava envolvido com drogas há algum tempo e o Sr. nunca ouvira nem falar?
- Por que o Sr., indicado para ser membro da Frente Parlamentar de Combate ao crack e outras Drogas, antes de aceitar integrá-la não procurou se certificar se havia alguém em sua equipe que, ao contrário do que se destina a frente, contribuía de alguma maneira para o insucesso da proposta?
As respostas do deputado precisariam ser consistentes e amplamente transparentes, para continuar obtendo a confiança.
Ao que parece, infelizmente, Almeida vai ficar por aí mesmo. Talvez seja melhor mesmo!
Num país onde não existe a predadora cultura de abrandar os escorregões de seus políticos, cometidos mesmo que indiretamente, o mais correto seria o Sr. Alexandre Almeida, que cursou a faculdade de direito, renunciar ao seu mandato, embora conquistado com legitimidade.
A cultura de privilégios estabelecida num Brasil onde ainda existem rinhas de galo, mendigos são assassinados durante a noite e criminosos frios e calculistas ficam menos de um mês na cadeia, alcançou até mesmo aqueles que no fundo são prejudicados com essa brandura aos poderosos, o próprio povo, que não é exigente na hora de votar e se encanta com discursos e práticas nada eficientes para o fortalecimento de uma nação.
Imagem: ALMADeputado Alexandre Almeida
O eleitor consciente faria algumas perguntas ao Sr. Alexandre Almeida, como, por exemplo:
-Como é que um assessor tão próximo do Sr., seu amigo pessoal, estava envolvido com drogas há algum tempo e o Sr. nunca ouvira nem falar?
- Por que o Sr., indicado para ser membro da Frente Parlamentar de Combate ao crack e outras Drogas, antes de aceitar integrá-la não procurou se certificar se havia alguém em sua equipe que, ao contrário do que se destina a frente, contribuía de alguma maneira para o insucesso da proposta?
As respostas do deputado precisariam ser consistentes e amplamente transparentes, para continuar obtendo a confiança.
Ao que parece, infelizmente, Almeida vai ficar por aí mesmo. Talvez seja melhor mesmo!
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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