A confirmação da provável existência de três costelas fraturadas, de ferimentos nos lábios e na boca da estudante Fernanda Lages Veras, que podem ter sido produzidos antes de sua morte, seriam os principais objetivos da Polícia Federal ao realizar, na manhã desta terça-feira, dia 14, no cemitério São José, bairro Pequizeiro, em Barras, a exumação de seu corpo para exames detalhados em laboratórios da Unicamp, em São Paulo.
Preparados durante toda a tarde e noite de ontem (14), no serviço patologico do Hospital Getúlio Vargas, na rua São Pedro, centro de Teresina, por peritos e legistas da Polícia Federal que vieram a Teresina especialmente para esse trabalho, os restos mortais de Fernanda Lages foram acondicionados numa espécie de urna de metal, com tampa preta, e levados às 7 horas da manhã de hoje, quarta-feira, numa rápida operação, para o Aeroporto de Teresina.
Na pista do Aeroporto já se encontrava um avião da FAB (Força Aérea Brasileira) que saíra de Brasília no inicio da madrugada. A operação foi rápida, sempre contando com a equipe especialmente escolhida para apurar a morte da estudante. O avião decolou pouco antes das 8 horas da manhã desta quarta-feira (15) com destino a São Paulo.
Justificativa
A autorização para realizar a exumação foi conseguida pela Polícia Federal ainda no final do mês de novembro do ano passado, pouco antes de o juiz Antônio de Jesus Noleto, da lª Vara do Juri, sair de férias.
Na representação que fez ao juiz o delegado Alfredo Ferreira Neto (policial com experiência nesse tipo de investigação), apresentou fundamentos que convenceram Antônio Noleto a autorizar o procedimento.
A Polícia Federal aguardou mais de dois meses para fazer a exumação, testemunhada por um ùnico representante da família: Antônio Candido Nogueira, funcionário de um cartório de Barras, casado com dona Rita, irmã de Paulo Lages, o pai da garota morta.
À porta do cemitério se encontrava na manhã de ontem o Sr. Umbelino Lages, avô de Fernanda, que acompanha todos os procedimentos policiais desde quando tomou conhecimento da morte de sua neta. Foi a ele que o delegado disse que o corpo seria preparado em Teresina para posteriormente ser levado para São Paulo onde passaria sob cuidadoso exame pelo menos 30 dias.
Rumores
Em meio à movimentação da Polícia Federal em torno da exumação de Fernanda surgiram rumores de que o delegado que comanda a investigação teria pedido a quebra do sigilo bancário de cinco pessoas que se relacionaram com a garota para a realização de "cruzamentos", mas oficialmente não existe nenhuma representação nesse sentido na lª Vara Criminal de Teresina.
Discrição
Os dois delegados que participam da investigação em torno da morte de Fernanda Lages agiram com a maior discrição durante os procedimentos de exumação. Só um deles, em trajes comuns, deixou o carro em que viajou de Barras para Teresina quando o corpo chegou ao serviço de patologia do Hospital Getúlio Vargas.
Preparados durante toda a tarde e noite de ontem (14), no serviço patologico do Hospital Getúlio Vargas, na rua São Pedro, centro de Teresina, por peritos e legistas da Polícia Federal que vieram a Teresina especialmente para esse trabalho, os restos mortais de Fernanda Lages foram acondicionados numa espécie de urna de metal, com tampa preta, e levados às 7 horas da manhã de hoje, quarta-feira, numa rápida operação, para o Aeroporto de Teresina.
Na pista do Aeroporto já se encontrava um avião da FAB (Força Aérea Brasileira) que saíra de Brasília no inicio da madrugada. A operação foi rápida, sempre contando com a equipe especialmente escolhida para apurar a morte da estudante. O avião decolou pouco antes das 8 horas da manhã desta quarta-feira (15) com destino a São Paulo.
Justificativa
A autorização para realizar a exumação foi conseguida pela Polícia Federal ainda no final do mês de novembro do ano passado, pouco antes de o juiz Antônio de Jesus Noleto, da lª Vara do Juri, sair de férias.
Na representação que fez ao juiz o delegado Alfredo Ferreira Neto (policial com experiência nesse tipo de investigação), apresentou fundamentos que convenceram Antônio Noleto a autorizar o procedimento.
A Polícia Federal aguardou mais de dois meses para fazer a exumação, testemunhada por um ùnico representante da família: Antônio Candido Nogueira, funcionário de um cartório de Barras, casado com dona Rita, irmã de Paulo Lages, o pai da garota morta.
À porta do cemitério se encontrava na manhã de ontem o Sr. Umbelino Lages, avô de Fernanda, que acompanha todos os procedimentos policiais desde quando tomou conhecimento da morte de sua neta. Foi a ele que o delegado disse que o corpo seria preparado em Teresina para posteriormente ser levado para São Paulo onde passaria sob cuidadoso exame pelo menos 30 dias.
Rumores
Em meio à movimentação da Polícia Federal em torno da exumação de Fernanda surgiram rumores de que o delegado que comanda a investigação teria pedido a quebra do sigilo bancário de cinco pessoas que se relacionaram com a garota para a realização de "cruzamentos", mas oficialmente não existe nenhuma representação nesse sentido na lª Vara Criminal de Teresina.
Discrição
Os dois delegados que participam da investigação em torno da morte de Fernanda Lages agiram com a maior discrição durante os procedimentos de exumação. Só um deles, em trajes comuns, deixou o carro em que viajou de Barras para Teresina quando o corpo chegou ao serviço de patologia do Hospital Getúlio Vargas.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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