O comerciante e auxiliar de fiscal da Secretaria de Fazenda do Piauí Abraão Rodrigues Viana, acusado de ser integrante do crime organizado, negou, no inicio da tarde desta terça-feira, 6, perante o juiz da lª Vara Criminal, Antônio Noleto, qualquer envolvimento com a organização e afirmou que ficou foragido durante 13 anos porque estava marcado para morrer. Abraão desmentiu ainda ter sido preso no Rio de Janeiro durante uma blitz ao revelar que procurou uma delegacia para se entregar porque queria resolver em definitivo a sua situação com a Justiça.
Acusado de envolvimento nas mortes dos representantes comerciais Hélio Araújo Silva, seu cunhado, e Einaldo Liberal, caso que ficou conhecido como "queimados", contou com declarações da mãe do primeiro, dona Maria Nazaré Araújo Costa, de 76 anos, que estava no Tribunal e disse para os jornalistas que Abraão é inocente porque não se encontrava em Teresina no dia do crime e que o mandante foi o coronel Correia Lima.
Abraão Viana tinha uma sapataria em Teresina e quando foi iniciada a investigação em torno do crime organizado fugiu da cidade, segundo afirma sua irmã Ivanilde Viana, funcionária Pública, porque o coronel decretou a sua morte, e também porque foi aconselhado por policiais que sabiam que ele seria executado por ter denunciado o suposto chefe da organização criminosa como mandante das mortes dos dois representantes comerciais.
Loja de automóveis no Rio
Abraão Viana compareceu à primeira Vara Criminal para audiência em que foram ouvidas também várias testemunhas, entre elas o delegado Francisco Carlos do Bonfim Filho. Como representante do Ministério Público trabalhou o promotor Eliardo Cabral, que fez várias perguntas ao acusado.
Abraão revelou que durante todo esse tempo viveu com sua família no Rio de Janeiro porque havia vendido todos os seus bens em Teresina e montado uma loja de carros. Afirmou ter vivido honestamente naquela cidade e que resolveu dizer para sua mulher que estava cansado de viver foragido.
A partir daí começou a planejar a sua volta, vendendo a loja de carros e providenciando a transferência de faculdade de uma das suas filhas após o que procurou o chefe de investigações da delegacia de policia da área em que morava para revelar que tinha uma pendência em Teresina.
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Acusado de envolvimento nas mortes dos representantes comerciais Hélio Araújo Silva, seu cunhado, e Einaldo Liberal, caso que ficou conhecido como "queimados", contou com declarações da mãe do primeiro, dona Maria Nazaré Araújo Costa, de 76 anos, que estava no Tribunal e disse para os jornalistas que Abraão é inocente porque não se encontrava em Teresina no dia do crime e que o mandante foi o coronel Correia Lima.
Abraão Viana tinha uma sapataria em Teresina e quando foi iniciada a investigação em torno do crime organizado fugiu da cidade, segundo afirma sua irmã Ivanilde Viana, funcionária Pública, porque o coronel decretou a sua morte, e também porque foi aconselhado por policiais que sabiam que ele seria executado por ter denunciado o suposto chefe da organização criminosa como mandante das mortes dos dois representantes comerciais.
Loja de automóveis no Rio
Abraão Viana compareceu à primeira Vara Criminal para audiência em que foram ouvidas também várias testemunhas, entre elas o delegado Francisco Carlos do Bonfim Filho. Como representante do Ministério Público trabalhou o promotor Eliardo Cabral, que fez várias perguntas ao acusado.
Abraão revelou que durante todo esse tempo viveu com sua família no Rio de Janeiro porque havia vendido todos os seus bens em Teresina e montado uma loja de carros. Afirmou ter vivido honestamente naquela cidade e que resolveu dizer para sua mulher que estava cansado de viver foragido.
A partir daí começou a planejar a sua volta, vendendo a loja de carros e providenciando a transferência de faculdade de uma das suas filhas após o que procurou o chefe de investigações da delegacia de policia da área em que morava para revelar que tinha uma pendência em Teresina.
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*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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