Conhecido o resultado da eleição em Teresina tem início uma batalha diferente entre Elmano Férrer e Firmino Filho.
Trata-se de uma disputa que requer muito profissionalismo político. As próximas 48 horas serão de intensa articulação para atrair as forças que foram derrotadas.
Wellington Dias e Beto Rego, principalmente, alcançaram um percentual de votos considerável, deixando claro que existia uma faixa do eleitorado que não queria governando Teresina os dois candidatos que chegaram na frente.
O governador Wilson Martins certamente será um dos atores em meio ao cenário que se formará e não demora. Ele pensa na eleição de 2014, calcula quem serão os seus adversários, principalmente agora que o potencial eleitoral de Wellington Dias pode ser questionado.
Wellington muito provavelmente seria o seu candidato a governador. Pode ser que ainda seja, mas agora o vice-governador Zé Filho encontra argumentos para pleitear cada vez mais o apoio de Martins, principalmente se este deixar o Governo para se candidatar ao Senado da República.
O vice-governador, por outro lado, também sofreu um golpe: seu tio, Mão Santa, a quem estava apoiando, perdeu a eleição na Parnaíba, outrora maior reduto eleitoral dos Moraes Souza. Hoje se impõe a liderança de Zé Hamilton, prefeito que fez o sucessor após oito anos de mandato.
O leitor perguntaria: o que tem a ver a eleição de Teresina com tudo isso que foi dito acima?
Só tem.
As novas composições de forças para a eleição de prefeito do próximo dia 28 serão feitas exclusivamente com a visão em 2014.
O PTB de Elmano certamente deverá propor gentilmente uma negociação fora dessa perspectiva, mas isto é muito dificil. O senador João Vicente Claudino, líder maior do partido, com certeza pensa em se reeleger e só existe uma vaga em 2014, a mesma na qual Wilson Martins estaria pensando.
Espalha-se que o grande rival de Martins é o senador Claudino, mas na política tradicional as coisas nunca são definitivas. A prefeitura de Teresina é muito grande, tem lugar para todo mundo. Vai que João Vicente decida não morrer mais de amores pelo Senado e se apaixonar de repente pela Câmara Federal....estaria tudo resolvido.
E Firmino Filho, o que teria a oferecer para atrair as forças derrotadas?
Será que o PSDB, que se orgulha de ter grandes quadros da política, teria humildade suficiente para oferecer um candidato a vice-governador na próxima eleição?
O leitor mais uma vez ficaria curioso: "vice de quem...?"
O por que não de Wellington Dias?
"Ah, esse Feitosa está ficando doido...PT e PSDB jamais se uniriam".
E quem foi que disse isso? A união seria possível, sim, desde que o Partido dos Trabalhadores vislumbrasse uma real chance de voltar a governar, o Estado do Piauí obteria uma autorização nacional.
Outra coisa: é provável, e muito, que na próxima eleição de Presidente da República o PSDB não seja o principal adversário do PT.
Nos próximos dois dias se esboçará, sem dúvida, um quadro de alianças entre os principais líderes do Estado.
Espera-se que eles também combinem as coisas com o povo. O resultado da eleição do primeiro turno em Teresina é sintomático.
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Trata-se de uma disputa que requer muito profissionalismo político. As próximas 48 horas serão de intensa articulação para atrair as forças que foram derrotadas.
Wellington Dias e Beto Rego, principalmente, alcançaram um percentual de votos considerável, deixando claro que existia uma faixa do eleitorado que não queria governando Teresina os dois candidatos que chegaram na frente.
O governador Wilson Martins certamente será um dos atores em meio ao cenário que se formará e não demora. Ele pensa na eleição de 2014, calcula quem serão os seus adversários, principalmente agora que o potencial eleitoral de Wellington Dias pode ser questionado.
Wellington muito provavelmente seria o seu candidato a governador. Pode ser que ainda seja, mas agora o vice-governador Zé Filho encontra argumentos para pleitear cada vez mais o apoio de Martins, principalmente se este deixar o Governo para se candidatar ao Senado da República.
O vice-governador, por outro lado, também sofreu um golpe: seu tio, Mão Santa, a quem estava apoiando, perdeu a eleição na Parnaíba, outrora maior reduto eleitoral dos Moraes Souza. Hoje se impõe a liderança de Zé Hamilton, prefeito que fez o sucessor após oito anos de mandato.
O leitor perguntaria: o que tem a ver a eleição de Teresina com tudo isso que foi dito acima?
Só tem.
As novas composições de forças para a eleição de prefeito do próximo dia 28 serão feitas exclusivamente com a visão em 2014.
O PTB de Elmano certamente deverá propor gentilmente uma negociação fora dessa perspectiva, mas isto é muito dificil. O senador João Vicente Claudino, líder maior do partido, com certeza pensa em se reeleger e só existe uma vaga em 2014, a mesma na qual Wilson Martins estaria pensando.
Espalha-se que o grande rival de Martins é o senador Claudino, mas na política tradicional as coisas nunca são definitivas. A prefeitura de Teresina é muito grande, tem lugar para todo mundo. Vai que João Vicente decida não morrer mais de amores pelo Senado e se apaixonar de repente pela Câmara Federal....estaria tudo resolvido.
E Firmino Filho, o que teria a oferecer para atrair as forças derrotadas?
Será que o PSDB, que se orgulha de ter grandes quadros da política, teria humildade suficiente para oferecer um candidato a vice-governador na próxima eleição?
O leitor mais uma vez ficaria curioso: "vice de quem...?"
O por que não de Wellington Dias?
"Ah, esse Feitosa está ficando doido...PT e PSDB jamais se uniriam".
E quem foi que disse isso? A união seria possível, sim, desde que o Partido dos Trabalhadores vislumbrasse uma real chance de voltar a governar, o Estado do Piauí obteria uma autorização nacional.
Outra coisa: é provável, e muito, que na próxima eleição de Presidente da República o PSDB não seja o principal adversário do PT.
Nos próximos dois dias se esboçará, sem dúvida, um quadro de alianças entre os principais líderes do Estado.
Espera-se que eles também combinem as coisas com o povo. O resultado da eleição do primeiro turno em Teresina é sintomático.
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*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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