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Colunista Feitosa Costa
GP1

Laudo que pode esclarecer morte de Fernanda Lages chegou ao Piauí


O laudo que pode esclarecer uma serie de pontos sobre as circunstâncias em que morreu a estudante Fernanda Lages Veras, de 19 anos, na manhã do dia 25 de agosto, no novo prédio do Ministério Público Federal, na avenida João XXIII, está em Teresina desde os primeiros minutos da madrugada de hoje e foi trazido pelo perito paraibano Sergio Marques de Lucena, que desembarcou de um vôo da Tam que sai de João Pessoa e vai primeiro para Brasília. Os resultados foram examinados ainda nesta madrugada pelo diretor de polícia cientifica do Piauí, José Luis Sousa, o legista José Nunes e mais alguns peritos.

Os resultados estão sendo mantidos sob uma grossa cortina de silêncio e só serão divulgados depois de uma reunião ampliada com o delegado Paulo Nogueira, os promotores Eliardo Cabral e Ubiraci Rocha, e muito provavelmente o secretário Raimundo Leite.

O perito paraibano Sergio Marques de Lucena foi recebido no aeroporto de Teresina por um funcionário do Instituto de criminalística ainda no salão de desembarque. Para evitar a insistência de uns poucos repórteres que se encontrava no aeroporto, Lucena saiu pela sala de raio-X, mas mesmo assim foi percebido. Franzino e com uma única mochila nas costas, calvo e branco saiu apressadamente sem dizer uma palavra.

Silêncio

Enquanto procurava passar despercebido demorando uns poucos minutos na sala de raio-X ele não fez qualquer comentário sobre o laudo, limitando-se a informar, como o GP1 apurou de fonte segura, que quer voltar ainda hoje para João Pessoa.

Na curta conversa ainda com o funcionário da perícia do Piauí, Lucena foi informado de que será concedida uma entrevista no inicio da tarde de hoje da qual ele participará.

Num contato com experiente repórter de João Pessoa que tenta desde os primeiros dias que o material colhido chegou ao Instituto de Criminalística da Paraíba conseguir alguma informação, ele disse que vazou muito pouca coisa. "Uma pessoa do órgão me disse que não são conclusivos, mas não há segurança quanto a esta informação".

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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