Designados como representantes do Ministério Público Estadual para acompanhar as investigações em torno da morte da estudante de direito Fernanda Lages Veras, encontrada no inicio da manhã do dia 25 de agosto no prédio em fase de acabamento do Ministério Público Federal, os promotores Eliardo Cabral e Ubiraci Rocha tomaram a iniciativa de ouvir o vigilante da Servisan e o ajudante de pedreiro que estavam na construção e os dois vigias da Vanguarda Engenharia. Uma amiga que estava com Fernanda na madrugada da morte foi ouvida pelo delegado Paulo Nogueira. Ela foi acompanhada por um rapaz e das cinco pessoas ouvidas ontem foi quem foi despachada mais rapidamente.
Acompanhado do Sr. Cruz, seu chefe imediato na Servisan, o vigilante Edson Rodrigues dos Santos chegou à sede da Comissão que Investiga o crime organizado às 14h18min, sentado no banco traseiro de um celta prata com o nome da empresa e dirigido por um colega que não sabia que ele seria ouvido sobre a morte da estudante.
No prédio da comissão já se encontravam os vigias Domingos Pereira da Silva Santos (acompanhado de dona Francisca, sua mulher, e uma filha de 21 anos) que viu uma pessoa entrando pela obra do TRT, e seu colega Miguel Joaquim da Silva, que o substituiu naquela manhã. Também já estava no local o ajudante de pedreiro Junior, operário que dormiu no prédio naquela noite. Logo depois chegou a garota Glacy, amiga de Fernanda.
Depoimentos
O primeiro a ser ouvido foi o vigia Domingos Pereira, que desde o dia 9 de setembro não é mais funcionário da Vanguarda Engenharia. O seu depoimento começou precisamente às 14h50min só terminando às 17 horas. O seu colega Miguel, o vigilante da Servisan e o ajudante de pedreiro que dormia na obra, ficaram esperando numa sala e receberam ordens de que não podiam conversar um com o outro.
O promotor Eliardo Cabral foi o mais incisivo, perguntando se Domingos conhecia algumas pessoas, inclusive seus chefes. Em vários momentos repetiu perguntas, numa estratégia que historicamente produz resultados em interrogatórios. O vigia, segundo revelação de fonte absolutamente segura, repetiu o seu depoimento inicial. A novidade do interrogatório foram as perguntas de Eliardo, acrescentando mais nomes à relação de pessoas que poderiam ter sido vistas nas obras de fundação da sede do Tribunal Regional do Trbalho, já concluidas.
Enquanto o vigia era ouvido a garota Glacy, que também não teve autorização para se comunicar com pessoas que se encontravam ali para falar sobre a morte de Fernanda, foi interrogada pelo delegado Paulo Nogueira sobre alguns acontecimentos da madrugada do dia 25, especialmente na boate Cenário. Ela foi rápida uma vez que o delegado queria apenas checar informação obtida recentemente. Tão apressada quanto chegou a garota deixou a sede da comissão, na avenida Gil Martins, a bordo de um Fiat Uno quatro portas branco dirigido por um rapaz.
Fechamento
Ao final de um dos depoimentos e dirigindo-se a seu colega Ubiraci, o promotor Eliardo Cabral, que teve destacada atuação no acompanhamento das investigações sobre o crime organizado no Piauí, comentou que "agora vamos ouvir o ... e fechamos".
Inacessível
Os policiais da recepção da sede da Comissao que Investiga o crime organizado receberam ordens diretas do delegado Paulo Nogueira para não permitir o acesso de jornalistas e de qualquer pessoa que não tivesse ligação direta com as investigações. Os depoimentos de ontem à tarde foram cercados de precauções para evitar vazamentos. Ao interior, até mesmo da recepção, só tinham acesso os policiais diretamente ligados à investigação e as pessoas intimadas para depor.
Levantamento
O delegado Paulo Nogueiro faz levantamento desde a semana passada objetivando descobrir como era a movimentação financeira de Fernanda , ele recebeu informações de que a garota estava querendo acumular importância em dinheiro com o objetivo ainda não completamente esclarecido. No final da semana passada ele tomou providências para saber se Fernanda tinha movimento bacário.
Dos dois vigias, Domingos e Miguel, só este último permanece como funcionário da Vanguarda Engenharia. Ele deixou a função de vigia e vem sendo aproveitado como ajudante de pedreiros em outras obras. Domingos foi completamente desligado, mas o chefe do departamento de pessoal da empresa me prometeu colocação ao longo dos próximos meses.
Acompanhado do Sr. Cruz, seu chefe imediato na Servisan, o vigilante Edson Rodrigues dos Santos chegou à sede da Comissão que Investiga o crime organizado às 14h18min, sentado no banco traseiro de um celta prata com o nome da empresa e dirigido por um colega que não sabia que ele seria ouvido sobre a morte da estudante.
No prédio da comissão já se encontravam os vigias Domingos Pereira da Silva Santos (acompanhado de dona Francisca, sua mulher, e uma filha de 21 anos) que viu uma pessoa entrando pela obra do TRT, e seu colega Miguel Joaquim da Silva, que o substituiu naquela manhã. Também já estava no local o ajudante de pedreiro Junior, operário que dormiu no prédio naquela noite. Logo depois chegou a garota Glacy, amiga de Fernanda.
Depoimentos
O primeiro a ser ouvido foi o vigia Domingos Pereira, que desde o dia 9 de setembro não é mais funcionário da Vanguarda Engenharia. O seu depoimento começou precisamente às 14h50min só terminando às 17 horas. O seu colega Miguel, o vigilante da Servisan e o ajudante de pedreiro que dormia na obra, ficaram esperando numa sala e receberam ordens de que não podiam conversar um com o outro.
O promotor Eliardo Cabral foi o mais incisivo, perguntando se Domingos conhecia algumas pessoas, inclusive seus chefes. Em vários momentos repetiu perguntas, numa estratégia que historicamente produz resultados em interrogatórios. O vigia, segundo revelação de fonte absolutamente segura, repetiu o seu depoimento inicial. A novidade do interrogatório foram as perguntas de Eliardo, acrescentando mais nomes à relação de pessoas que poderiam ter sido vistas nas obras de fundação da sede do Tribunal Regional do Trbalho, já concluidas.
Imagem: DivulgaçãoPromotor Eliardo Cabral
Logo em seguida os promotores chamaram Miguel Joaquim. Foi ele quem assumiu o serviço de Domingos às 6 horas da manhã daquele dia. Miguel, segundo a mesma fonte, não acrecesntou muita coisa ao que já tinha dito para o delegado Paulo Nogueira, durante longo depoimento prestado anteriormente. Os promotores tiveram direito a uma sala especial, recebendo um tratamento bem diferente do dispensado a João Benigno no inicio das investigações.Enquanto o vigia era ouvido a garota Glacy, que também não teve autorização para se comunicar com pessoas que se encontravam ali para falar sobre a morte de Fernanda, foi interrogada pelo delegado Paulo Nogueira sobre alguns acontecimentos da madrugada do dia 25, especialmente na boate Cenário. Ela foi rápida uma vez que o delegado queria apenas checar informação obtida recentemente. Tão apressada quanto chegou a garota deixou a sede da comissão, na avenida Gil Martins, a bordo de um Fiat Uno quatro portas branco dirigido por um rapaz.
Fechamento
Ao final de um dos depoimentos e dirigindo-se a seu colega Ubiraci, o promotor Eliardo Cabral, que teve destacada atuação no acompanhamento das investigações sobre o crime organizado no Piauí, comentou que "agora vamos ouvir o ... e fechamos".
Imagem: ReproduçãoPromotor Ubirani Rocha
O promotor não pronunciou o nome da pessoa a ser convocada para depor muito provavelmente porque além dele e do colega Ubiraci, estavam na sala mais duas pessoas.Inacessível
Os policiais da recepção da sede da Comissao que Investiga o crime organizado receberam ordens diretas do delegado Paulo Nogueira para não permitir o acesso de jornalistas e de qualquer pessoa que não tivesse ligação direta com as investigações. Os depoimentos de ontem à tarde foram cercados de precauções para evitar vazamentos. Ao interior, até mesmo da recepção, só tinham acesso os policiais diretamente ligados à investigação e as pessoas intimadas para depor.
Levantamento
O delegado Paulo Nogueiro faz levantamento desde a semana passada objetivando descobrir como era a movimentação financeira de Fernanda , ele recebeu informações de que a garota estava querendo acumular importância em dinheiro com o objetivo ainda não completamente esclarecido. No final da semana passada ele tomou providências para saber se Fernanda tinha movimento bacário.
Dos dois vigias, Domingos e Miguel, só este último permanece como funcionário da Vanguarda Engenharia. Ele deixou a função de vigia e vem sendo aproveitado como ajudante de pedreiros em outras obras. Domingos foi completamente desligado, mas o chefe do departamento de pessoal da empresa me prometeu colocação ao longo dos próximos meses.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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