O operário Genilson Monteiro de Lima, um dos responsáveis pelo almoxarifado da construtora Macrobase na obra de construção do prédio do Ministério Público Federal, na avenida João XXIII, foi quem encontrou,precisamente às 6h45min da quinta-feira, dia 25 de agosto passado, no pátio posterior, o corpo da estudante de direito Fernanda Lages Veras, de 19 anos, morta em circunstâncias misteriosas. A polícia conseguiu identificá-lo e guarda seu depoimento como um dos mais importantes. É muito importante também a informação que chegou ao delegado de que 10 ou 15 minutos depois que a garota foi vista entrando no prédio da procuradoria, foram ouvidas algumas vozes vindas da área.
Os investigadores da Cico identificaram também José Francisco Feitosa, operário, como o primeiro homem que entrou na obra naquela manhã. Ele chegou ao local por volta de 6h10 minutos, porque, a exemplo de Genilson, tinha a obrigação de distribuir o café com pão para todos os seus companheiros de trabalho.
Os seis primeiros
Este repórter apurou que o delegado Paulo Nogueira e seus auxiliares identificaram também seis operários que chegaram logo depois de José Francisco.Todos eles já foram ouvidos no inquérito e embora não sejam considerados suspeitos em potencial fazem parte de um amplo leque de pessoas que estão sob observação.
A meta de Paulo Nogueira, de acordo com informação de um operário que esteve na Cico ontem no inicio da noite é ouvir todos aqueles que chegaram antes das 7 horas na obra da futura sede da procuradoria da República no Piauí. Até um diretor do setor de pessoal da Macrobase foi ouvido. A pergunta principal foi se algum dos operários faltou ou se ausentou do serviço naquele dia. A resposta a essa pergunta vem sendo muito bem guardada por Paulo Nogueira.
Ouvido pela terceira vez na quinta-feira da semana passada, o vigia Domingos Pereira da Silva Santos, de 54 anos, não acrescentou novas informações aos depoimentos anteriores. No dia em que Fernanda morreu Domingos já estava cumprindo aviso prévio da Vanguarda Engenharia. O aviso expirou no último dia 9 de setembro e hoje Domingos não trabalha mais para a construtora onde ficou durante um ano e sete meses.
Pertencente ao engenheiro civil Jivago Castro Ramalho, que dividia a responsabilidade da obra com seu colega Robert, a Vanguarda Engenharia, segundo depoimento colhido no inquérito, já tinha encerrado a sua participação na obra do TRT porque seu compromisso era apenas com as fundações.
O vigia Domingos e seu colega Miguel Joaquim da Silva praticamente não tinham mais o que vigiar na obra. A água e energia já tinham sido cortadas, material de construção inexistia. Eles aguardavam apenas a conclusão do aviso prévio.
Quem informou
Quando o corpo de Fernanda foi encontrado o vigia Domingos, residente num imenso bairro da zona norte de Teresina, já tinha passado o serviço às 6 horas da manhã. Ele estava em casa quando seu colega Miguel ligou para seu celular e avisou que tinham "encontrado uma mulher morta e a polícia vai passar ai para te pegar".
Pouco depois chegaram à residência de Domingos três policiais da delegacia do 5° distrito.Ainda dentro do carro um deles, utilizando uma tática policial histórica, chegou a dizer: "vamos lá, rapaz conta logo essa história direito".
Fernanda teria pressa
No seu terceiro depoimento Domingos voltou a dizer que a pessoa que viu entrar na área do TRT passou na direção do prédio da procuradoria por volta das 5h45 minutos, depois de ter aberto o portão e seguido na direção do longo muro que divide os dois terrenos. Ele acha que a pessoa percebeu a sua presença a 70 metros de distância e se apressou um pouco, passando rapidamente pelo acesso existente nos fundos.
Domingos disse aos policiais que todos os dias, às 18 horas, fechava o portão, passando uma corrente nos orificios das duas folhas e fechando por dentro com um cadeado. Ás 5 da manhã, rigorosamente, costumava tirar o cadeado e deixava a corrente pendurada por dentro.
Os investigadores da Cico identificaram também José Francisco Feitosa, operário, como o primeiro homem que entrou na obra naquela manhã. Ele chegou ao local por volta de 6h10 minutos, porque, a exemplo de Genilson, tinha a obrigação de distribuir o café com pão para todos os seus companheiros de trabalho.
Os seis primeiros
Este repórter apurou que o delegado Paulo Nogueira e seus auxiliares identificaram também seis operários que chegaram logo depois de José Francisco.Todos eles já foram ouvidos no inquérito e embora não sejam considerados suspeitos em potencial fazem parte de um amplo leque de pessoas que estão sob observação.
A meta de Paulo Nogueira, de acordo com informação de um operário que esteve na Cico ontem no inicio da noite é ouvir todos aqueles que chegaram antes das 7 horas na obra da futura sede da procuradoria da República no Piauí. Até um diretor do setor de pessoal da Macrobase foi ouvido. A pergunta principal foi se algum dos operários faltou ou se ausentou do serviço naquele dia. A resposta a essa pergunta vem sendo muito bem guardada por Paulo Nogueira.
Ouvido pela terceira vez na quinta-feira da semana passada, o vigia Domingos Pereira da Silva Santos, de 54 anos, não acrescentou novas informações aos depoimentos anteriores. No dia em que Fernanda morreu Domingos já estava cumprindo aviso prévio da Vanguarda Engenharia. O aviso expirou no último dia 9 de setembro e hoje Domingos não trabalha mais para a construtora onde ficou durante um ano e sete meses.
Pertencente ao engenheiro civil Jivago Castro Ramalho, que dividia a responsabilidade da obra com seu colega Robert, a Vanguarda Engenharia, segundo depoimento colhido no inquérito, já tinha encerrado a sua participação na obra do TRT porque seu compromisso era apenas com as fundações.
O vigia Domingos e seu colega Miguel Joaquim da Silva praticamente não tinham mais o que vigiar na obra. A água e energia já tinham sido cortadas, material de construção inexistia. Eles aguardavam apenas a conclusão do aviso prévio.
Quem informou
Quando o corpo de Fernanda foi encontrado o vigia Domingos, residente num imenso bairro da zona norte de Teresina, já tinha passado o serviço às 6 horas da manhã. Ele estava em casa quando seu colega Miguel ligou para seu celular e avisou que tinham "encontrado uma mulher morta e a polícia vai passar ai para te pegar".
Pouco depois chegaram à residência de Domingos três policiais da delegacia do 5° distrito.Ainda dentro do carro um deles, utilizando uma tática policial histórica, chegou a dizer: "vamos lá, rapaz conta logo essa história direito".
Fernanda teria pressa
No seu terceiro depoimento Domingos voltou a dizer que a pessoa que viu entrar na área do TRT passou na direção do prédio da procuradoria por volta das 5h45 minutos, depois de ter aberto o portão e seguido na direção do longo muro que divide os dois terrenos. Ele acha que a pessoa percebeu a sua presença a 70 metros de distância e se apressou um pouco, passando rapidamente pelo acesso existente nos fundos.
Domingos disse aos policiais que todos os dias, às 18 horas, fechava o portão, passando uma corrente nos orificios das duas folhas e fechando por dentro com um cadeado. Ás 5 da manhã, rigorosamente, costumava tirar o cadeado e deixava a corrente pendurada por dentro.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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