Procurada no início da tarde de ontem na sede do Ministério Público Estadual por este repórter para confirmar ou desmentir susposto afastamento do promotor João Mendes Benigno Filho do acompanhamento das investigações em torno da morte da estudante de direito Fernanda Lages Veras, a procuradora-chefe Zélia Saraiva de Lima mandou uma auxiliar dizer que "não existe nada disso". No momento em que a procuradora determinou a sua auxiliar esse tipo de resposta, Benigno estava com ela, mas estranhamente não disse ao seu subordinado para ele mesmo acabar com os rumores.
Diante da recusa da procuradora de dizer pessoalmente, informei à auxiliar que os rumores indicacavam inclusive a designação de uma colega do promotor para acompanhar o caso. Neste instante a auxiliar, mais interessada em saber o órgão para o qual o repórter trabalhava do que em procurar que sua chefe fornecesse uma declaração oficial e segura para acabar com os rumores, utilizou o interfone e falou com Benigno, transmitindo a seguir o que o promotor lhe havia dito.
Foi aí que o promotor me disse pelo interfone que "estou diante da procuradora Zélia e ela não me disse absolutamente nada a respeito disso. Continuo acompanhando as investigações. Ainda ontem mesmo [anteontem] me reuni com o delegado Paulo Nogueira e o perito José Luis, do Instituto de Criminalística e estudamos todas as providências tomadas até aqui".
Um pouco mais tarde, atendendo ao celular um chamado deste jornalista, Benigno foi firme ao dizer que continuaria no caso e que não há a menor possibilidade de sair da sua linha de coerência e que a sua chefe jamais lhe afastaria de um caso onde mantém uma linha de coerência, retidão e acima de tudo de busca pela verdade dos fatos.
Imagem: 180 GrausZélia Saraiva
Diante da recusa da procuradora de dizer pessoalmente, informei à auxiliar que os rumores indicacavam inclusive a designação de uma colega do promotor para acompanhar o caso. Neste instante a auxiliar, mais interessada em saber o órgão para o qual o repórter trabalhava do que em procurar que sua chefe fornecesse uma declaração oficial e segura para acabar com os rumores, utilizou o interfone e falou com Benigno, transmitindo a seguir o que o promotor lhe havia dito.
Imagem: ReproduçãoFernanda Lages
Foi aí que o promotor me disse pelo interfone que "estou diante da procuradora Zélia e ela não me disse absolutamente nada a respeito disso. Continuo acompanhando as investigações. Ainda ontem mesmo [anteontem] me reuni com o delegado Paulo Nogueira e o perito José Luis, do Instituto de Criminalística e estudamos todas as providências tomadas até aqui".
Um pouco mais tarde, atendendo ao celular um chamado deste jornalista, Benigno foi firme ao dizer que continuaria no caso e que não há a menor possibilidade de sair da sua linha de coerência e que a sua chefe jamais lhe afastaria de um caso onde mantém uma linha de coerência, retidão e acima de tudo de busca pela verdade dos fatos.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
Ver todos os comentários | 0 |