Presidente do inquérito que apura a morte da estudante de direito Fernanda Lages Veras, de 19 anos, cujo corpo foi encontrado ao amanhecer da última quinta-feira, dia 25,no pátio do prédio em fase de acabamento do Ministério Público Federal, na avenida João XXIII, o delegado de policia Mamede Rodrigues Cardoso Vieira Neto, afirmou, às 23 horas, deste domingo (28), que "é prematura qualquer conclusão sobre a causa da morte" da garota, acrescentando que desde o inicio investiga várias possibilidades. Na hipótese de se chegar à conclusão de que ela caiu do prédio, resta saber se Fernanda "se projetou ou foi projetada".
Mamede Rodrigues disse que a conclusão sobre as circunstâncias em que Fernanda morreu, passa pelo resultado de dois laudos que ainda não foram expedidos: o laudo pericial, sobre o levantamento do local da ocorrência e a "autopsia realizada pelo Dr. Nunes".
Para o delegado, existem muitas perguntas a serem respondidas na investrigação, como a intrigante sobre como Fernanda entrou no local sem ser percebida por vigilantes: "se ela entrou no prédio sem ser percebida, como conhecia o caminho que dá para o último andar da construção?".
Especulações
O delegado disse que prefere a cautela porque há muitas especulações que podem confundir a opinião pública, como a que foi colocada de que o assassino seria um engenheiro da obra e que ele já teria assinado um pedido de prisão preventiva."Em nenhum momento assinei qualquer pedido de prisão", afirmou Mamede Rodrigues.
Nos últimos dias houve muitas especulações.Chegou-se a colocar como fato consumado que o suposto engenheiro estava foragido, que a sua participação no crime teria sido colocada pela família de Fernanda.
O delegado demonstrou muito critério na liberação de informações. Ele entende que o trabalho final da polícia a respeito desse caso só terá a aceitação da opinião pública se for muito bem materializado, sem deixar margem para dúvidas.
Reunião
No final da tarde de sábado (27) houve uma reunião a portas fechadas, na delegacia do quinto distrito, no Bairro dos Noivos, com a participação do secretário de Segurança Pública Raimundo Leite, o delegado-geral James Guerra, o delegado Mamede Rodrigues e mais dois policiais, em que ficou decidido que não haveria vazamento de informações que pudessem gerar especulações capazes de confundir o trabalho em andamento.
Nesse encontro o secretário Raimundo Leite, que desde o inicio disse para o delegado Mamede Rodrigues que lhe daria todo o apoio, garantiu que a policia civil chegaria ao final das investigações com um resultado convincente.
Depoimentos
Mamede Rodrigues prossegue nesta segunda-feira (29) com a investigação: vai ouvir duas amigas muito próximas de Fernanda, que estava com ela até poucos minutos antes da morte. O delegado também ouvirá um quarto vigilante, de uma loja próxima ao local do crime e que teria visto alguma coisa ao amanhecer da última quinta-feira (25).
Os investigadores do quinto distrito estão fazendo um levantamento minucioso sobre os dois últimos anos da vida de Fernanda, o que possibiltará um entendimento melhor sobre as suas últimas atitudes.
Mamede Rodrigues disse que a conclusão sobre as circunstâncias em que Fernanda morreu, passa pelo resultado de dois laudos que ainda não foram expedidos: o laudo pericial, sobre o levantamento do local da ocorrência e a "autopsia realizada pelo Dr. Nunes".
Para o delegado, existem muitas perguntas a serem respondidas na investrigação, como a intrigante sobre como Fernanda entrou no local sem ser percebida por vigilantes: "se ela entrou no prédio sem ser percebida, como conhecia o caminho que dá para o último andar da construção?".
Especulações
O delegado disse que prefere a cautela porque há muitas especulações que podem confundir a opinião pública, como a que foi colocada de que o assassino seria um engenheiro da obra e que ele já teria assinado um pedido de prisão preventiva."Em nenhum momento assinei qualquer pedido de prisão", afirmou Mamede Rodrigues.
Nos últimos dias houve muitas especulações.Chegou-se a colocar como fato consumado que o suposto engenheiro estava foragido, que a sua participação no crime teria sido colocada pela família de Fernanda.
O delegado demonstrou muito critério na liberação de informações. Ele entende que o trabalho final da polícia a respeito desse caso só terá a aceitação da opinião pública se for muito bem materializado, sem deixar margem para dúvidas.
Reunião
No final da tarde de sábado (27) houve uma reunião a portas fechadas, na delegacia do quinto distrito, no Bairro dos Noivos, com a participação do secretário de Segurança Pública Raimundo Leite, o delegado-geral James Guerra, o delegado Mamede Rodrigues e mais dois policiais, em que ficou decidido que não haveria vazamento de informações que pudessem gerar especulações capazes de confundir o trabalho em andamento.
Nesse encontro o secretário Raimundo Leite, que desde o inicio disse para o delegado Mamede Rodrigues que lhe daria todo o apoio, garantiu que a policia civil chegaria ao final das investigações com um resultado convincente.
Depoimentos
Mamede Rodrigues prossegue nesta segunda-feira (29) com a investigação: vai ouvir duas amigas muito próximas de Fernanda, que estava com ela até poucos minutos antes da morte. O delegado também ouvirá um quarto vigilante, de uma loja próxima ao local do crime e que teria visto alguma coisa ao amanhecer da última quinta-feira (25).
Os investigadores do quinto distrito estão fazendo um levantamento minucioso sobre os dois últimos anos da vida de Fernanda, o que possibiltará um entendimento melhor sobre as suas últimas atitudes.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
Ver todos os comentários | 0 |