O assassino da estudante de direito Fernanda Lages Veras, cujo corpo foi encontrado às 5h30min da manhã da última quinta-feira, num pátio do edifício em construção do Ministério Público Federal, na avenida João XXIII, Bairro dos Noivos, não entrou no carro da estudante em nenhum momento.Foi o que constatou o levantamento das impressões digitais no interior e fora do veículo realizado por peritos do Instituto de Criminalística do Piauí.
Foram capturadas três impressões digitais: as da própria Fernanda e as dos investigadores Charles Brow e Paulinho, que tinham realizado o primeiro exame do Uno preto.A Polícia esperava que o criminoso tivesse deixado algum sinal no veículo ou que surgisse impressões de algum amigo ou amiga de Fernanda, o que derrubaria a versão de que ela saira sozinha do bar do Pernambuco, localizado na avenida Miguel Rosa, zona norte de Teresina, bairro Mafuá.
Agora os policiais trabalham com a hipótese de que o criminoso seguia Fernanda em outro carro com o seu consentimento ou já estava no local esperando-a.Por isto é importante o resultado do exame pericial solicitado pelo delegado Mamede Rodrigues em um celular Nokia preto encontrado dentro do carro.
No seu pedido à perícia o delegado quer saber se houve qualquer tipo de ligação.”Se o criminoso estava no local ele conhecia a área”, comentou um policial ainda intrigado com o fato de Fernanda ter aceitado entrar na construção.
A comprovação de que houve tentativa de estupro, remete os policiais para a conclusão de que a violência imposta à moça foi precedida de uma discussão.
Pablo, o grande amor
Natural de São Bernardo do Campo, São Paulo, o comerciário Pablo Bruno Leão Vital, de 19 anos, rompeu o namoro com a estudante de direito Fernanda Lages “porque ela bebia muito e freqüentava festas demais”.O rapaz contou toda a sua história amorosa com Fernanda ao delegado Mamede Rodrigues.
Pablo não escondeu ter estado com Fernanda na véspera do crime.Ele disse que na quarta-feira, dia 24, por volta de meio dia, tentou falar pelo telefone com a ex-namorada mas não conseguiu.
À noite, já por volta das 21 horas, ela ligou, querendo saber se ele poderia ir até a Novaunesc.O rapaz concordou e chegou ao estacionamento da faculdade minutos depois.Ele disse que Fernanda desceu do Uno e uma moça loira ficou dentro do carro.
Os dois conversaram alguns assuntos sobre suas famílias e depois ela pediu para que reatassem.Pablo declarou gostar muito dela, mas os dois jamais dariam certo.O rapaz explicou que não queria uma namorada que bebesse e saísse tanto como Fernanda.
“Eu não bebo e nem gosto de festas”, disse Pablo.Ela pediu paciência, garantiu que ia mudar, tinha que mudar porque o amava,Enquanto conversavam, lembrou Pablo, a amiga de Fernanda que estava no carro insistia “dando toques no celular” e buzinando.
Foi quando ela se despediu dizendo que passaria na “Chão Nativo” para comer alguma coisa.Ela entrou no carro e Pablo a seguiu até o “balão” da ladeira do Uruguai, fazendo o contorno e se dirigindo ao centro da cidade onde mora com os pais.Pablo tem testemunhas de que chegou em casa por volta de 22 horas e de que passou a noite toda em casa.
No depoimento que prestou ao delegado Mamede o rapaz disse ainda ter namorado por cerca de 10 meses com Fernanda.De rompido o namoro tinha apenas dois meses mas mesmo assim, principalmente nas madrugadas de domingo, ela ligava para ele cerca de 3 ou 4 horas da manhã pedindo para vê-lo.Sempre tinha o seu consentimento.
Novas investigações
Hoje pela manhã o investigador Charles Brown, do 5º distrito, esteve no local do crime à procura do instrumento utilizado para matar a moça.Ele também pediu uma lista dos operários e os apontamentos de presença.
Na madrugada de hoje, comandados pessoalmente pelo secretário de segurança Raimundo Leite e o delegado Mamede Rodrigues, investigadores fizeram um levantamento que chegou até a existência de um vídeo de um espancamento de um homem e uma mulher, às 5 horas da manhã de ontem, num posto de gasolina da avenida Nossa Senhora de Fátima.
Os policiais acreditavam que a mulher envolvida na confusão do posto, nas imediações da boate Cenário, era Fernanda Lages.
Esta hipótese foi descartada depois que um casal se apresentou aos policiais na delegacia, como vítima do espancamento e proprietário de um Pálio 2011 que estava abandonado no local desde o término da festa na boate.
As cenas desse espancamento foram gravadas pelas câmeras de segurança do posto e exibidas para o secretário Raimundo Leite, o promotor João Benigno, o delegado Mamede Rodrigues e os investigadores Waldir, Charles Brow e Paulinho.
Próximos passos
Depois dos levantamentos desta manhã na área do crime, a policia decidiu insistir no depoimento dos vigias da construção, que foram convocados novamente.
Os investigadores não acharam muito seguras as revelações iniciais.O vigia diz não ter certeza se viu uma ou duas pessoas entrando na área da obra pela João XXIII.No local foram identificadas duas pegadas: uma provavelmente de tênis e outra parecida com uma sapatilha.Fernanda, segundo suas amigas, usava uma sapatilha.
A policia vai insistir agora com o vigia.Os investigadores acham que por medo, ele está escondendo algum detalhe importante,Existe momentos em que afirma que viu entrando na obra duas pessoas, um homem e uma mulher, depois volta e afirma ter visto apenas uma mulher.
Novos depoimentos
Todos os amigos e amigas de Fernanda que estiveram com ela na madrugada do crime, principalmente os que se deslocaram com ela até o bar do Pernambuco, serão chamados para depor. Até mesmo os que já prestaram algumas declarações.
O sepultamento de Fernanda Lages foi realizado no município de Barras, origem da sua família.
Imagem: Feitosa CostaCharlie Brown procura a arma do crime
Foram capturadas três impressões digitais: as da própria Fernanda e as dos investigadores Charles Brow e Paulinho, que tinham realizado o primeiro exame do Uno preto.A Polícia esperava que o criminoso tivesse deixado algum sinal no veículo ou que surgisse impressões de algum amigo ou amiga de Fernanda, o que derrubaria a versão de que ela saira sozinha do bar do Pernambuco, localizado na avenida Miguel Rosa, zona norte de Teresina, bairro Mafuá.
Agora os policiais trabalham com a hipótese de que o criminoso seguia Fernanda em outro carro com o seu consentimento ou já estava no local esperando-a.Por isto é importante o resultado do exame pericial solicitado pelo delegado Mamede Rodrigues em um celular Nokia preto encontrado dentro do carro.
Imagem: Germana Chaves / GP1Delegado Mamede Rodrigues comanda as investigações
No seu pedido à perícia o delegado quer saber se houve qualquer tipo de ligação.”Se o criminoso estava no local ele conhecia a área”, comentou um policial ainda intrigado com o fato de Fernanda ter aceitado entrar na construção.
A comprovação de que houve tentativa de estupro, remete os policiais para a conclusão de que a violência imposta à moça foi precedida de uma discussão.
Pablo, o grande amor
Natural de São Bernardo do Campo, São Paulo, o comerciário Pablo Bruno Leão Vital, de 19 anos, rompeu o namoro com a estudante de direito Fernanda Lages “porque ela bebia muito e freqüentava festas demais”.O rapaz contou toda a sua história amorosa com Fernanda ao delegado Mamede Rodrigues.
Pablo não escondeu ter estado com Fernanda na véspera do crime.Ele disse que na quarta-feira, dia 24, por volta de meio dia, tentou falar pelo telefone com a ex-namorada mas não conseguiu.
À noite, já por volta das 21 horas, ela ligou, querendo saber se ele poderia ir até a Novaunesc.O rapaz concordou e chegou ao estacionamento da faculdade minutos depois.Ele disse que Fernanda desceu do Uno e uma moça loira ficou dentro do carro.
Os dois conversaram alguns assuntos sobre suas famílias e depois ela pediu para que reatassem.Pablo declarou gostar muito dela, mas os dois jamais dariam certo.O rapaz explicou que não queria uma namorada que bebesse e saísse tanto como Fernanda.
“Eu não bebo e nem gosto de festas”, disse Pablo.Ela pediu paciência, garantiu que ia mudar, tinha que mudar porque o amava,Enquanto conversavam, lembrou Pablo, a amiga de Fernanda que estava no carro insistia “dando toques no celular” e buzinando.
Foi quando ela se despediu dizendo que passaria na “Chão Nativo” para comer alguma coisa.Ela entrou no carro e Pablo a seguiu até o “balão” da ladeira do Uruguai, fazendo o contorno e se dirigindo ao centro da cidade onde mora com os pais.Pablo tem testemunhas de que chegou em casa por volta de 22 horas e de que passou a noite toda em casa.
No depoimento que prestou ao delegado Mamede o rapaz disse ainda ter namorado por cerca de 10 meses com Fernanda.De rompido o namoro tinha apenas dois meses mas mesmo assim, principalmente nas madrugadas de domingo, ela ligava para ele cerca de 3 ou 4 horas da manhã pedindo para vê-lo.Sempre tinha o seu consentimento.
Novas investigações
Hoje pela manhã o investigador Charles Brown, do 5º distrito, esteve no local do crime à procura do instrumento utilizado para matar a moça.Ele também pediu uma lista dos operários e os apontamentos de presença.
Imagem: Feitosa CostaCharlie Brown na obra do MPF onde aconteceu o crime
Na madrugada de hoje, comandados pessoalmente pelo secretário de segurança Raimundo Leite e o delegado Mamede Rodrigues, investigadores fizeram um levantamento que chegou até a existência de um vídeo de um espancamento de um homem e uma mulher, às 5 horas da manhã de ontem, num posto de gasolina da avenida Nossa Senhora de Fátima.
Imagem: Feitosa CostaSecretário Raimundo Leite e Benigno de madrugada no 5º DP
Os policiais acreditavam que a mulher envolvida na confusão do posto, nas imediações da boate Cenário, era Fernanda Lages.
Esta hipótese foi descartada depois que um casal se apresentou aos policiais na delegacia, como vítima do espancamento e proprietário de um Pálio 2011 que estava abandonado no local desde o término da festa na boate.
As cenas desse espancamento foram gravadas pelas câmeras de segurança do posto e exibidas para o secretário Raimundo Leite, o promotor João Benigno, o delegado Mamede Rodrigues e os investigadores Waldir, Charles Brow e Paulinho.
Próximos passos
Depois dos levantamentos desta manhã na área do crime, a policia decidiu insistir no depoimento dos vigias da construção, que foram convocados novamente.
Os investigadores não acharam muito seguras as revelações iniciais.O vigia diz não ter certeza se viu uma ou duas pessoas entrando na área da obra pela João XXIII.No local foram identificadas duas pegadas: uma provavelmente de tênis e outra parecida com uma sapatilha.Fernanda, segundo suas amigas, usava uma sapatilha.
A policia vai insistir agora com o vigia.Os investigadores acham que por medo, ele está escondendo algum detalhe importante,Existe momentos em que afirma que viu entrando na obra duas pessoas, um homem e uma mulher, depois volta e afirma ter visto apenas uma mulher.
Novos depoimentos
Todos os amigos e amigas de Fernanda que estiveram com ela na madrugada do crime, principalmente os que se deslocaram com ela até o bar do Pernambuco, serão chamados para depor. Até mesmo os que já prestaram algumas declarações.
O sepultamento de Fernanda Lages foi realizado no município de Barras, origem da sua família.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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