Encontrada morta ao amanhecer do dia 25 de agosto deste ano, no pátio posterior do prédio em fase de acabamento que sediará o Ministério Público Federal, na avenida João XXIII, Bairro dos Noivos, a estudante de direito e comerciária Fernanda Lages Veras, 19 anos, deu, durante a noite daquela quarta-feira e toda a madrugada da quinta, inúmeras demonstrações de que "tinha planos para continuar vivendo por muitos e muitos anos".
A revelação foi feita por uma de suas amigas, a este repórter domingo à noite (4 de dezembro), pedindo omissão de seu nome em provavel noticiário. "Ela [a Fernanda Lages] estava feliz, falou do carro novo e que queria crescer muito mais", acrescentou a garota, para quem "não há a menor possibilidade de Fernanda ter caído em depressão e procurado justamente um local de difícil acesso para se matar".
"Liga pra mim"
A expressão "liga pra mim" foi pronunciada muitas vezes por Fernanda Lages durante a noite da quarta-feira e na madrugada da quinta, dirigindo-se a conhecidos que encontrava nos lugares por onde passou, como a churrascaria Chão Nativo e a boate Cenário, estabelecimentos localizados na zona leste de Teresina.
Em várias ocasiões a própria Fernanda pegava o celular pessoal de amigos que encontrava e "salvava" seu número, comentando em seguida: "está gravado aí, liga depois para agente conversar".
Há de se compreender que essas são atitudes de quem realmente tem certeza de que estará viva no dia seguinte ou no mínimo pensa em rever aquela pessoa. "Com certeza quem quer se matar não faz isso", acrescentou a garota, sempre pedindo que o repórter prometesse não identificá-la.
Uma parte do que a amiga de Fernanda revelou foi confirmada por este repórter: existe um depoimento de uma pessoa que revela ter testemunhado, no final da festa da boate Cenário, quando Fernanda, de repente pegou o telefone do advogado Daniel, com quem "tinha ficado" durante a balada, e gravou o número dela na lista de contatos do rapaz, pedindo que ele a procurasse. Esse episódio ocorreu pouco antes da 4 horas da manhã de quinta-feira.
Logo em seguida, dando carona ao amigo João Paulo e à inseparável Nairinha Veloso, Fernanda Lages Veras seguiu em seu Uno preto em direção ao bar "O Pernambuco", localizado na zona norte de Teresina. De lá, estranhamente sozinha, sairia para ser encontrada morta mas pouco tempo antes ainda deu pelo menos mais duas demonstrações de que pensava em estar viva mais tarde: ao chegar ao cruzamento da Miguel Rosa com a Frei Serafim, com o trânsito tranquilo em função do horário, se preocupou em contornar o prédio do DER para alcançar a Frei Serafim sem cometer irregularidades no trânsito. A outra demonstração foi a preocupação em estacionar o carro em frente à obra do TRT, por onde entrou, de modo que não atrapalhasse o trânsito na marginal direita da avenida João XXIII.
A revelação foi feita por uma de suas amigas, a este repórter domingo à noite (4 de dezembro), pedindo omissão de seu nome em provavel noticiário. "Ela [a Fernanda Lages] estava feliz, falou do carro novo e que queria crescer muito mais", acrescentou a garota, para quem "não há a menor possibilidade de Fernanda ter caído em depressão e procurado justamente um local de difícil acesso para se matar".
Imagem: SigilosoFernanda Lages e Nairinha quatro horas antes da estudante ser encontrada morta na nova sede do Ministério
"Liga pra mim"
A expressão "liga pra mim" foi pronunciada muitas vezes por Fernanda Lages durante a noite da quarta-feira e na madrugada da quinta, dirigindo-se a conhecidos que encontrava nos lugares por onde passou, como a churrascaria Chão Nativo e a boate Cenário, estabelecimentos localizados na zona leste de Teresina.
Em várias ocasiões a própria Fernanda pegava o celular pessoal de amigos que encontrava e "salvava" seu número, comentando em seguida: "está gravado aí, liga depois para agente conversar".
Há de se compreender que essas são atitudes de quem realmente tem certeza de que estará viva no dia seguinte ou no mínimo pensa em rever aquela pessoa. "Com certeza quem quer se matar não faz isso", acrescentou a garota, sempre pedindo que o repórter prometesse não identificá-la.
Uma parte do que a amiga de Fernanda revelou foi confirmada por este repórter: existe um depoimento de uma pessoa que revela ter testemunhado, no final da festa da boate Cenário, quando Fernanda, de repente pegou o telefone do advogado Daniel, com quem "tinha ficado" durante a balada, e gravou o número dela na lista de contatos do rapaz, pedindo que ele a procurasse. Esse episódio ocorreu pouco antes da 4 horas da manhã de quinta-feira.
Logo em seguida, dando carona ao amigo João Paulo e à inseparável Nairinha Veloso, Fernanda Lages Veras seguiu em seu Uno preto em direção ao bar "O Pernambuco", localizado na zona norte de Teresina. De lá, estranhamente sozinha, sairia para ser encontrada morta mas pouco tempo antes ainda deu pelo menos mais duas demonstrações de que pensava em estar viva mais tarde: ao chegar ao cruzamento da Miguel Rosa com a Frei Serafim, com o trânsito tranquilo em função do horário, se preocupou em contornar o prédio do DER para alcançar a Frei Serafim sem cometer irregularidades no trânsito. A outra demonstração foi a preocupação em estacionar o carro em frente à obra do TRT, por onde entrou, de modo que não atrapalhasse o trânsito na marginal direita da avenida João XXIII.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
Ver todos os comentários | 0 |