Os detentos que assassinaram Edmar de Sousa, o “Gato Felix”, no inicio da tarde de ontem, quarta-feira, na Casa de Custódia de Teresina, foram “peças” utilizadas por uma “armação” forjada por setores que seriam fatalmente desmantelados caso ele resolvesse revelar todas as suas ligações criminosas no Piauí.
A revelação foi feita às 9h30min de hoje, no Cemitério São José, logo depois do sepultamento de “Gato Felix”, pela sogra dele, Cláudia Rosa Campos, que fez uma série de questionamentos sobre os procedimentos adotados pelas autoridades depois da prisão do acusado.
“O que mais me causa dor é a covardia. A lei para ele foi diferente. Por que não o encaminhou para a triagem como acontece com os outros presos? Ele era pior do que os que o mataram? Está na cara que foi armação”, disse, revoltada, dona Claudia Rosa Campos.
A sogra de Gato Felix prosseguiu: “Ele não era santo, mas era pai de família. Por que não resolveram o caso Fernanda Lages? Porque tem peixe grande no meio. Só vai preso e morto imediatamente o mais fraco. Têm muitos policiais honestos e muitos que são hipócritas. A casa de custódia é um lugar para se esperar a pena da Justiça não um local de abate”.
Invenção
Dona Cláudia disse que a informação segundo a qual “Gato Felix” planejava matar algumas autoridades policiais não é verdadeira. ”Ele andava se escondendo com medo de morrer e já tinha dito que queria se entregar”. Ela garante que Edmar de Sousa não confessou em depoimento ter a intenção se executar quem quer que fosse.
A sogra de Edmar disse que o procedimento correto a ser adotado depois da prisão seria colocá-lo num lugar seguro porque ele tinha revelado várias vezes que se fosse para a casa de custódia seria assassinado.
Cláudia Rosa, numa espécie de recado com endereço que só ela conhece, disse que “aqueles que estão se engrandecendo com a morte de Edmar foram covardes, deveriam colocar a cabeça no travesseiro e ver que o amanhã só pertence a Deus”.
Rosa e outros familiares que estavam hoje pela manhã no Cemitério São José disseram não querer mostrar que Edmar “era um santo” e sim que lhe seja atribuídos os crimes que realmente cometeu. Eles entendem que deliberadamente forjou-se “um super bandido” para justificar a sua morte.
A sogra de “Gato Félix” revelou que vai procurar vários órgãos de imprensa para que estes façam os questionamentos devidos, sempre fazendo questão de explicar que não almeja “santificar” o seu genro assassinado, mas sim que seja devidamente provado todos os crimes que ele realmente cometeu e, ainda, o seu envolvimento com outros setores da vida piauiense.
Histórico
Em março deste ano, depois de um assalto ao escritório da Construtora Mafrense, na Avenida Presidente Kennedy, zona leste de Teresina, policiais da Comissão Investigadora do Crime Organizado apreenderam um aparelho celular produto do roubo em poder de um militar, segundo informação passada por um policial civil.
Os levantamentos sobre a curta vida de Gato Felix indicam que ele tinha ligações com vários setores. Há sinais fortes de que durante algum tempo prestou algum tipo de serviço para um grupo que circula em esfera aparentemente insuspeita.
A revelação foi feita às 9h30min de hoje, no Cemitério São José, logo depois do sepultamento de “Gato Felix”, pela sogra dele, Cláudia Rosa Campos, que fez uma série de questionamentos sobre os procedimentos adotados pelas autoridades depois da prisão do acusado.
“O que mais me causa dor é a covardia. A lei para ele foi diferente. Por que não o encaminhou para a triagem como acontece com os outros presos? Ele era pior do que os que o mataram? Está na cara que foi armação”, disse, revoltada, dona Claudia Rosa Campos.
A sogra de Gato Felix prosseguiu: “Ele não era santo, mas era pai de família. Por que não resolveram o caso Fernanda Lages? Porque tem peixe grande no meio. Só vai preso e morto imediatamente o mais fraco. Têm muitos policiais honestos e muitos que são hipócritas. A casa de custódia é um lugar para se esperar a pena da Justiça não um local de abate”.
Invenção
Dona Cláudia disse que a informação segundo a qual “Gato Felix” planejava matar algumas autoridades policiais não é verdadeira. ”Ele andava se escondendo com medo de morrer e já tinha dito que queria se entregar”. Ela garante que Edmar de Sousa não confessou em depoimento ter a intenção se executar quem quer que fosse.
A sogra de Edmar disse que o procedimento correto a ser adotado depois da prisão seria colocá-lo num lugar seguro porque ele tinha revelado várias vezes que se fosse para a casa de custódia seria assassinado.
Cláudia Rosa, numa espécie de recado com endereço que só ela conhece, disse que “aqueles que estão se engrandecendo com a morte de Edmar foram covardes, deveriam colocar a cabeça no travesseiro e ver que o amanhã só pertence a Deus”.
Rosa e outros familiares que estavam hoje pela manhã no Cemitério São José disseram não querer mostrar que Edmar “era um santo” e sim que lhe seja atribuídos os crimes que realmente cometeu. Eles entendem que deliberadamente forjou-se “um super bandido” para justificar a sua morte.
A sogra de “Gato Félix” revelou que vai procurar vários órgãos de imprensa para que estes façam os questionamentos devidos, sempre fazendo questão de explicar que não almeja “santificar” o seu genro assassinado, mas sim que seja devidamente provado todos os crimes que ele realmente cometeu e, ainda, o seu envolvimento com outros setores da vida piauiense.
Histórico
Em março deste ano, depois de um assalto ao escritório da Construtora Mafrense, na Avenida Presidente Kennedy, zona leste de Teresina, policiais da Comissão Investigadora do Crime Organizado apreenderam um aparelho celular produto do roubo em poder de um militar, segundo informação passada por um policial civil.
Os levantamentos sobre a curta vida de Gato Felix indicam que ele tinha ligações com vários setores. Há sinais fortes de que durante algum tempo prestou algum tipo de serviço para um grupo que circula em esfera aparentemente insuspeita.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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