Depois de assistir ao jogo do Flamengo contra o atlético paranaense pela copa Sul Americana ao lado de amigos, na churrascaria Chão Nativo, zona leste, que terminou pouco antes da meia noite do dia 24 de agosto, a estudante de direito Fernanda Lages Veras, de 19 anos, que morreria horas depois no prédio do Ministério Público Federal, foi seguida por um homem que vestia camisa vermelha e estava ao volante de uma Hilux prata a partir do posto 6 onde ela abastecera o Uno preto. Fernanda ficou apavorada porque o desconhecido a pressionou até o estacionamento perto da boate Cenário, dando sinal de luz insistentemente e retornando na avenida mais de uma vez. Ela e duas amigas entraram praticamente correndo na boate.
Esse fato foi narrado pela sua amiga Ana Karolina Ferreira, que às l8 horas daquele dia, recebera um telefonema de Naira Veloso, a Narinha, convidando-a para assistir, juntamente com Fernanda, ao jogo do Flamengo na Chão Nativo. Karolina concordou e chegou à churrascaria da zona leste por volta das 21h30min acompanhada das amigas Melina, Gabriela e Rafaela. No local já estavam os amigos Moisés e João Paulo e outros rapazes.
Consta que Fernanda só chegou ao local por volta de 22 horas. Estava acompanhada de Nairinha. O grupo se reuniu, bebeu e assistiu ao jogo, vencido pelo Flamengo por 1 a 0 com gol de Ronaldinho Gaúcho. Durante a partida combinaram que ao final seguiriam para a boate Cenário, localizada na avenida Nossa Senhora de Fátima, não muito longe da Chão Nativo.
Posto 6
Terminado o jogo, o grupo, que já era grande, se dividiu: Karolina e Naira foram com Fernanda, enquanto as outras garotas pegaram carona com Moisés numa SW4. Fernanda parou no posto 6 para abastecer. Uma Hilux prata também estava abastecendo ocupada por um homem de camisa vermelha. Neste momento o motorista encara Fernanda com “ar de cobiça”, de maneira tal que a moça se assustou.
A Hilux saiu. Fernanda pegou a mesma rota. Foi quando o motorista de camisa vermelha, que já estava à frente, diminuiu a velocidade e se colocou atrás do Uno, passando a “dar jogo de luz”. A estudante se apavorou ainda mais, mas seguiu firme ao volante.
Perto da boate, procurando estacionamento, Fernanda e Karolina perceberam que ainda estavam sendo seguidas e bem de perto. O pavor aumentou, porque antes de entrar na boate, perceberam que o motorista fizera o retorno e passou novamente, bem lentamente, encarando as garotas.
Essas revelações foram feitas por uma das garotas e servem para se levantar uma série de hipóteses sobre o homem de vermelho que seguiu Fernanda:
Pode ter sido um maníaco; ou alguém que imaginou que as garotas estavam dispostas a esticar a noite; ou um rapaz que já conhecia alguma delas e não foi reconhecido. Pode ter sido muita coisa mas o fato, além de ser altamente significativo, é mais um sinal de que Fernanda tinha amor à vida, pois ficou apavorada e procurou escapar da perseguição. Ela estava com medo, muito medo de ser atacada, queria viver.
Esse fato foi narrado pela sua amiga Ana Karolina Ferreira, que às l8 horas daquele dia, recebera um telefonema de Naira Veloso, a Narinha, convidando-a para assistir, juntamente com Fernanda, ao jogo do Flamengo na Chão Nativo. Karolina concordou e chegou à churrascaria da zona leste por volta das 21h30min acompanhada das amigas Melina, Gabriela e Rafaela. No local já estavam os amigos Moisés e João Paulo e outros rapazes.
Consta que Fernanda só chegou ao local por volta de 22 horas. Estava acompanhada de Nairinha. O grupo se reuniu, bebeu e assistiu ao jogo, vencido pelo Flamengo por 1 a 0 com gol de Ronaldinho Gaúcho. Durante a partida combinaram que ao final seguiriam para a boate Cenário, localizada na avenida Nossa Senhora de Fátima, não muito longe da Chão Nativo.
Imagem: Foto: ReproduçãoFernanda Lages.
Posto 6
Terminado o jogo, o grupo, que já era grande, se dividiu: Karolina e Naira foram com Fernanda, enquanto as outras garotas pegaram carona com Moisés numa SW4. Fernanda parou no posto 6 para abastecer. Uma Hilux prata também estava abastecendo ocupada por um homem de camisa vermelha. Neste momento o motorista encara Fernanda com “ar de cobiça”, de maneira tal que a moça se assustou.
A Hilux saiu. Fernanda pegou a mesma rota. Foi quando o motorista de camisa vermelha, que já estava à frente, diminuiu a velocidade e se colocou atrás do Uno, passando a “dar jogo de luz”. A estudante se apavorou ainda mais, mas seguiu firme ao volante.
Perto da boate, procurando estacionamento, Fernanda e Karolina perceberam que ainda estavam sendo seguidas e bem de perto. O pavor aumentou, porque antes de entrar na boate, perceberam que o motorista fizera o retorno e passou novamente, bem lentamente, encarando as garotas.
Essas revelações foram feitas por uma das garotas e servem para se levantar uma série de hipóteses sobre o homem de vermelho que seguiu Fernanda:
Pode ter sido um maníaco; ou alguém que imaginou que as garotas estavam dispostas a esticar a noite; ou um rapaz que já conhecia alguma delas e não foi reconhecido. Pode ter sido muita coisa mas o fato, além de ser altamente significativo, é mais um sinal de que Fernanda tinha amor à vida, pois ficou apavorada e procurou escapar da perseguição. Ela estava com medo, muito medo de ser atacada, queria viver.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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