Os promotores Eliardo Cabral e Ubiraci Rocha, que acompanham as investigações em torno da morte de Fernanda Lages Veras, ouviram durante 3h30min, declarações da empresária Maria José de Castro Ramalho, a Bizét, mãe de Jivago Castro Ramalho, que afirmou ter viajado de Teresina para São Paulo num vôo da Tam no dia 26 de agosto e voltado no dia 28, confirmando o álibi do engenheiro. Ela afirmou que seu filho não tem perfil de assassino.
Revelou não se lembrar dos motivos pelos quais Jivago se separou da primeira mulher considerando isso um fato normal porque ela mesma se separou e não se lembra direito dos motivos.
Maria José de Castro Ramalho chegou à sede da Procuradoria Geral de Justiça do Estado, localizada na rua Álvaro Mendes com 1° de Maio às l0 horas da manhã desta sexta-feira ( 21 ) acompanhada do advogado José Carlos, o Kakai, conhecido nacionalmente, e de um auxiliar deste. As suas declarações foram registradas em sete laudas e o encontro com os promotores teve momentos de tensão quando o auxiliar de Kakai quis modificar algumas palavras ditas pela empresária:
- Não foi isso que ela disse, doutor - reagiu Eliardo Cabral à intervenção.
A tensão só baixou quando o próprio Kakai "cutucou" o seu auxiliar pedindo calma.
- A senhora poderia traçar um perfil do seu filho, dona Bizé? - perguntaram os promotores.
A empresária disse ter certeza de que Jivago e nenhum de seus filhos seria capaz de cometer um assassinato porque foram criados dentro de principios morais e religiosos muito fortes.
A empresária revelou inclusive ter recebido a visita de um terapeuta em seu apartamento como prova de que se encontrava em casa na madrugada em que seu filho diz ter dormido com a namorada Valéria Macedo.
Super exposição
Perguntei ao advogado Kakai, logo depois da inquirição de Bizé Castro, por que Jivago havia se apressado a ir para a televisão, tirado a camisa e mostrado que não tinha ferimentos. Ele disse que a reação é característica da ânsia de quem se sente injustiçado.
O advogado admitiu que houve no começo uma super exposição de seu constituinte mas até isso, no seu entender, demonstra que ele é o mais interessado em que o episódio seja completamente esclarecido.
Nem indicios
A uma nova pergunta, Kakai disse que não existe sequer um indicio de que Jivago Castro tenha envolvimento com a morte de Fernanda Lages Veras, e voltou a afirmar que a sala dos promotores não é o local apropriado para se apurar um fato dessa natureza.
O advogado não esteve presente durante o depoimento de Valéria Macedo, a namorada de Jivago, ontem, quinta-feira ( 20 ) que apresentou um nervosismo considerado natural nessas ocasiões.Um de seus auxiliares e Nazareno Thé, acompanharam a moça.
Nessa ocasião a empresária Bizé Castro demonstrou não estar se sentindo muito bem e seu depoimento foi adiado para hoje, quando ela já chegou à Procuradoria acompanhada de Kakai.
Na próxima semana os promotores planejam ouvir Jivago Castro e muito provavelmente um político com mandato.
Ubiraci Rocha e Eliardo Cabral disseram a este repórter na garagem da Procuradoria de Justiça do Estado que tanto Kakai como Nazareno Thé podem dizer o que quiser pois o trabalho que realizam em nome da sociedade piauiense está respaldado pela Constituição Federal.
Garantiram que esse tipo de declaração não os intimida. "Eu estou até pensando em solicitar que venham da Paraíba, além dos exames periciais, alguns históricos interessantes", comentou Cabral
Revelou não se lembrar dos motivos pelos quais Jivago se separou da primeira mulher considerando isso um fato normal porque ela mesma se separou e não se lembra direito dos motivos.
Maria José de Castro Ramalho chegou à sede da Procuradoria Geral de Justiça do Estado, localizada na rua Álvaro Mendes com 1° de Maio às l0 horas da manhã desta sexta-feira ( 21 ) acompanhada do advogado José Carlos, o Kakai, conhecido nacionalmente, e de um auxiliar deste. As suas declarações foram registradas em sete laudas e o encontro com os promotores teve momentos de tensão quando o auxiliar de Kakai quis modificar algumas palavras ditas pela empresária:
- Não foi isso que ela disse, doutor - reagiu Eliardo Cabral à intervenção.
A tensão só baixou quando o próprio Kakai "cutucou" o seu auxiliar pedindo calma.
- A senhora poderia traçar um perfil do seu filho, dona Bizé? - perguntaram os promotores.
A empresária disse ter certeza de que Jivago e nenhum de seus filhos seria capaz de cometer um assassinato porque foram criados dentro de principios morais e religiosos muito fortes.
A empresária revelou inclusive ter recebido a visita de um terapeuta em seu apartamento como prova de que se encontrava em casa na madrugada em que seu filho diz ter dormido com a namorada Valéria Macedo.
Super exposição
Perguntei ao advogado Kakai, logo depois da inquirição de Bizé Castro, por que Jivago havia se apressado a ir para a televisão, tirado a camisa e mostrado que não tinha ferimentos. Ele disse que a reação é característica da ânsia de quem se sente injustiçado.
O advogado admitiu que houve no começo uma super exposição de seu constituinte mas até isso, no seu entender, demonstra que ele é o mais interessado em que o episódio seja completamente esclarecido.
Nem indicios
A uma nova pergunta, Kakai disse que não existe sequer um indicio de que Jivago Castro tenha envolvimento com a morte de Fernanda Lages Veras, e voltou a afirmar que a sala dos promotores não é o local apropriado para se apurar um fato dessa natureza.
O advogado não esteve presente durante o depoimento de Valéria Macedo, a namorada de Jivago, ontem, quinta-feira ( 20 ) que apresentou um nervosismo considerado natural nessas ocasiões.Um de seus auxiliares e Nazareno Thé, acompanharam a moça.
Nessa ocasião a empresária Bizé Castro demonstrou não estar se sentindo muito bem e seu depoimento foi adiado para hoje, quando ela já chegou à Procuradoria acompanhada de Kakai.
Na próxima semana os promotores planejam ouvir Jivago Castro e muito provavelmente um político com mandato.
Ubiraci Rocha e Eliardo Cabral disseram a este repórter na garagem da Procuradoria de Justiça do Estado que tanto Kakai como Nazareno Thé podem dizer o que quiser pois o trabalho que realizam em nome da sociedade piauiense está respaldado pela Constituição Federal.
Garantiram que esse tipo de declaração não os intimida. "Eu estou até pensando em solicitar que venham da Paraíba, além dos exames periciais, alguns históricos interessantes", comentou Cabral
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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