Os dirigentes da Secretaria de Segurança Pública do Estado que são políticos estão correndo risco de "cair" nas próximas horas, segundo confidenciou às 14h25min desta quinta-feira (20), num restaurante da zona leste de Teresina, um graduado assessor do governador Wilson Martins. Em todo o interior se fala na morte de Fernanda e repentistas bradam cantos responsabilizando a influência política pela falta de esclarecimento do fato.
Alertado por assessores "mais amigos do que bajuladores", o governador avaliou o peso da comoção da sociedade piauiense e não quer deixar a imagem de que faltou comando e decisão para que a morte de Fernanda Lages Veras, cujo corpo foi encontrado ao amanhecer do dia 25 de agosto, no prédio em acabamento do Ministério Público Federal, fosse esclarecida.
Durante as comemorações do Dia do Piauí Wilson Martins forneceu claros sinais de que pode promover uma mudança substancial no comando da Polícia Civil aproveitando a oportunidade para retirar peças cuja indicação foi política, "situação que causa, num momento como este, prejuízo muito grande para a imagem do governo".
A fonte que deu a informação admite que é hora de se mudar a prática adotada por quase todos os governadores do Piauí, que nomearam pessoas com fortes ligações políticas para exercer o comando da polícia civil fato que "hoje gera um descrédito muito grande".
Prazo
A decisão do governador Wilson Martins, segundo a mesma fonte, seria tomada até o próximo dia 25, quando se espera a divulgação do relatório do inquérito sobre a morte da estudante Fernanda Lages Veras. Os rumores são de que a conclusão do trabalho não será esclarecedora.
O governador, segundo seu auxiliar que fez as confidências a este repórter, tem informações de que qualquer conclusão que não seja altamente convincente, causará abalos de consequências imprevisiveis para seu governo.
Em todo o interior do Estado só se fala na morte da estudante Fernanda Lages e os comentários proliferam de forma desgastante para o governo. A morte da garota já foi inclusive cantada por repentistas que incluem versos levantando suspeitas sobre a ação do governo.
Alertado por assessores "mais amigos do que bajuladores", o governador avaliou o peso da comoção da sociedade piauiense e não quer deixar a imagem de que faltou comando e decisão para que a morte de Fernanda Lages Veras, cujo corpo foi encontrado ao amanhecer do dia 25 de agosto, no prédio em acabamento do Ministério Público Federal, fosse esclarecida.
Imagem: FlogãoFernanda Lages
Durante as comemorações do Dia do Piauí Wilson Martins forneceu claros sinais de que pode promover uma mudança substancial no comando da Polícia Civil aproveitando a oportunidade para retirar peças cuja indicação foi política, "situação que causa, num momento como este, prejuízo muito grande para a imagem do governo".
A fonte que deu a informação admite que é hora de se mudar a prática adotada por quase todos os governadores do Piauí, que nomearam pessoas com fortes ligações políticas para exercer o comando da polícia civil fato que "hoje gera um descrédito muito grande".
Prazo
A decisão do governador Wilson Martins, segundo a mesma fonte, seria tomada até o próximo dia 25, quando se espera a divulgação do relatório do inquérito sobre a morte da estudante Fernanda Lages Veras. Os rumores são de que a conclusão do trabalho não será esclarecedora.
O governador, segundo seu auxiliar que fez as confidências a este repórter, tem informações de que qualquer conclusão que não seja altamente convincente, causará abalos de consequências imprevisiveis para seu governo.
Em todo o interior do Estado só se fala na morte da estudante Fernanda Lages e os comentários proliferam de forma desgastante para o governo. A morte da garota já foi inclusive cantada por repentistas que incluem versos levantando suspeitas sobre a ação do governo.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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