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Colunista Feitosa Costa
GP1

CASO FERNANDA LAGES: Juiz manda soltar o vigia Domingos, o vigilante Edson e o operário Junior


O juiz Antonio de Jesus Noleto, da 1ª vara Criminal, determinou no final da tarde desta segunfa-feira (17) que fossem colocados em liberdade o vigia Domingos Pereira da Silva Santos, o vigilante Edson Rodrigues dos Santos e o operário Francisco Vital dos Santos Junior, presos no último dia 12, por policiais da Comissão Investigadora do Crime Organizado. O Juiz entendeu que não há motivos para que esses homens continuem recolhidos. Uma hora depois Domingos chegou a sua residência, no Parque Wall Ferraz.Cercado pela familia, confirmou ter sido acareado com o engenheiro Jivago Castro na manhã de domingo passado sobre o dia em que esteve com o proprietario da Vanguarda Engenharia.

Imagem: Mírian Gomes/GP1Família feliz com a volta do vigia Domingos(Imagem:Mírian Gomes/GP1)Família feliz com a volta do vigia Domingos

José Francisco Feitosa que também foi preso no mesmo dia, se encontra em liberdade desde a última sexta-feira. O relaxamento de prisão do vigilante Edson foi solicitado pelo advogado Alessandro Lopes. A soltura de Francisco Vital dos Santos Junior foi solicitada pelo advogado Carlos Moreira. 

Imagem: FlogãoFernanda Lages(Imagem:Flogão)Fernanda Lages
A solicitação de relaxamento da prisão do vigia Domingos foi feita pela advogada, Andrea Fechinne.

De posse dos alvarás de soltura, os advogados seguiram do Fórum Criminal da Coelho de Resende para a Comissão Investigadora do Crime Orgazinado, onde essas pessoas estavam presas.

O juiz Antônio Noleto, ao assinar os alvarás em plena sessão do Júri que presidia, às16:00hs, horário do Piauí, disse que determinou a prisão porque recebeu a informação da polícia de que as pessoas eram partícipes ou co-partícipes do crime. Mas depois, constatou que não passavam de testemunhas, em cuja condição foram novamente ouvidas. Então, neste, caso estavam presos sem motivos.
Imagem: FlogãoFernanda Lages(Imagem:Flogão)Fernanda Lages
“Quando mandei prender as quatro pessoas entendi que eram suspeitas do crime. Depois constatei que tinham sido ouvidas com testemunhas”, disse o juiz Antônio Noleto em seu despacho.

O juiz Antonio Noleto, humildemente, ao assinar os alvarás, pediu desculpas pela demora, já que havia três advogados esperando, e se dirigindo ao repórter do GP1 Feitosa Costa, pediu que esclarecesse que não tinha ficado com raiva de ninguém. Estava ali para cumprir sua obrigação e que na vida de um juiz acontece de mandar soltar e mandar prender.

Faz parte do dia-a-dia do magistrado e ele é um homem que exerce a função pública com ética e retidão e que está alí para trabalhar.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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