Quando se trata de promover saúde e qualidade de vida para os idosos, tanto a musculação quanto o Pilates têm benefícios. No entanto, a musculação se destaca como a prática mais importante para essa faixa etária devido ao impacto direto que ela tem na preservação da força muscular, densidade óssea e autonomia funcional.

Com o envelhecimento, ocorre uma perda natural de massa muscular e força, processo conhecido como sarcopenia, que pode comprometer a mobilidade e aumentar o risco de quedas e fraturas. A musculação, ao exigir o trabalho contra resistência, é a melhor forma de estimular os músculos, retardar a sarcopenia e fortalecer os ossos, diminuindo os riscos de osteoporose e outras complicações.

Foto: Divulgação
Demóstenes Ribeiro

Além disso, a musculação é altamente adaptável, permitindo ajustes de intensidade e carga de acordo com a capacidade individual de cada idoso. Isso torna o treino mais eficaz para atingir resultados específicos, como o ganho de força, equilíbrio e independência nas atividades diárias.

Embora o Pilates ofereça benefícios para flexibilidade, postura e controle corporal, ele não fornece a mesma sobrecarga mecânica necessária para ganhos expressivos de força muscular e densidade óssea. Portanto, para idosos que buscam envelhecer com mais autonomia e menor risco de doenças relacionadas ao envelhecimento, a musculação deve ser priorizada.

Em um programa ideal, a musculação pode ser complementada por outras atividades, como o Pilates, mas não substituída. Afinal, manter a força muscular é essencial para que o idoso viva com mais saúde, segurança e independência.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1