O mal de Parkinson é uma doença neurodegenerativa progressiva que afeta o sistema nervoso, comprometendo os movimentos, o equilíbrio e a coordenação. Embora sua causa exata ainda não seja totalmente compreendida, estudos têm mostrado que a prática de exercícios físicos, especialmente a musculação regular, pode desempenhar um papel significativo na prevenção e no controle da doença.
A musculação promove diversos benefícios que ajudam a diminuir o risco de desenvolvimento do Parkinson. Primeiramente, ela estimula a liberação de substâncias neuroprotetoras no cérebro, como os fatores neurotróficos, que auxiliam na sobrevivência e no funcionamento adequado dos neurônios. Além disso, o exercício melhora a circulação sanguínea cerebral, contribuindo para a oxigenação e a nutrição das células nervosas.
Outro aspecto importante é que a musculação fortalece os músculos, melhora o equilíbrio e a postura, reduzindo a rigidez muscular, que é uma das características do Parkinson. Esses benefícios são essenciais para a manutenção da mobilidade e da qualidade de vida, mesmo em pessoas que já convivem com a doença.
Além disso, a musculação reduz o risco de doenças associadas, como obesidade, diabetes e hipertensão, que são fatores que podem agravar o risco de Parkinson. Portanto, a prática regular de musculação, aliada a um estilo de vida saudável, não apenas fortalece o corpo, mas também protege o cérebro, oferecendo uma barreira importante contra doenças neurodegenerativas como o mal de Parkinson.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1