O TikTok, com seu formato de vídeos curtos e conteúdo altamente viciante, tem gerado preocupações sobre os impactos negativos na saúde mental de jovens e crianças. Uma das principais questões é a forma como a plataforma incentiva a gratificação instantânea. Os vídeos são curtos e diversos, fazendo com que os usuários fiquem presos em um ciclo de consumo contínuo de conteúdo, o que afeta a capacidade de concentração e a paciência. A exposição constante a esse tipo de estímulo reduz a habilidade de se engajar em atividades que exijam mais foco e atenção, como estudos ou hobbies criativos.
Outro ponto de preocupação é a pressão social e o desejo de validação. O TikTok, assim como outras redes sociais, usa métricas de curtidas, visualizações e seguidores como indicadores de sucesso. Isso faz com que jovens e crianças busquem constantemente aprovação, o que pode resultar em sentimentos de inadequação, ansiedade e baixa autoestima, especialmente quando suas postagens não recebem a atenção esperada. Além disso, muitos jovens se comparam a influenciadores, que muitas vezes apresentam uma vida idealizada e inatingível, exacerbando problemas de autoimagem e autoconfiança.
Portanto, é essencial que pais e educadores estejam atentos ao uso do TikTok e de outras redes sociais, incentivando um consumo mais consciente e equilibrado, para proteger a saúde mental de jovens e crianças.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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