A Coluna traz, na manhã desta quinta-feira (24), os nomes dos dois advogados que entraram no radar do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado ( GAECO ), acusados de fornecer uma carteira da OAB Piauí para que a namorada de um traficante entrasse no presídio se passando por advogada e, assim, recebesse ordens para serem executadas fora do sistema prisional. São eles: Aliomar Maranhão Rego Rocha Silva e Juliana Lino Santos .
Segundo a investigação do GAECO, Aliomar Maranhão é apontado como a pessoa responsável por cooptar Juliana Lino Santos, a fim de que ela fornecesse sua carteira da OAB para que Vitória Oliveira Marinho , namorada do traficante Vagner da Silva Carvalho , pudesse acessá-lo no sistema prisional.
Como o GEACO chegou aos advogados
Após a deflagração da 1ª fase da Operação Fragmentado, que desarticulou um esquema criminoso de tráfico de drogas, comércio ilegal de armas de fogo e lavagem de dinheiro, liderado por Vagner da Silva Carvalho, o GAECO identificou que além dos alvos já conhecidos dentro da investigação, pelo menos três advogados estavam envolvidos na empreitada criminosa, um deles, diretamente, como é o caso de David Pereira de Sá , que acabou sendo preso na 2ª fase da Operação Fragmentado, deflagrada na última terça-feira (22).
Já Aliomar Maranhão Rego Rocha Silva e Juliana Lino Santos atuaram de forma secundária, fornecendo documento da Ordem dos Advogados do Brasil para Vitória Oliveira Marinho. Ela foi presa ainda na 1ª fase da Operação Fragmentado e as participações de só foi detectada pelo GAECO no bojo das investigações que culminaram com a 2ª fase da operação.
Em razão disso, a autoridade policial judiciária não representou por medidas cautelares em desfavor dos dois advogados, mas eles serão responsabilizados por crime de falsa identidade.
Rapidinhas
Aliomar Maranhão e Juliana Lino foram intimados pelo GAECO
Na manhã dessa quarta-feira (23), os dois advogados foram intimados a comparecer na sede do GAECO, a fim de prestar informações acerca da situação evidenciada pelos investigadores, que constataram a prática do crime de falsa identidade pelos profissionais.
Apesar de terem comparecido à sede do GAECO, os dois permaneceram calados durante o depoimento.
Advogado David Sá teve a prisão mantida
Submetido à audiência de custódia no Fórum Cível e Criminal Desembargador Joaquim de Souza Neto, na manhã dessa quarta-feira (23), o Poder Judiciário manteve a prisão preventiva do advogado David Pereira Sá, por entender que não houve irregularidades na condução do profissional durante o cumprimento do mandado pelo GAECO.
Alan Holanda lança livro “Investigação Preliminar em Homicídios” nesta quinta-feira
Acontece logo mais, às 19h30, o lançamento do livro “Investigação Preliminar em Homicídios” de autoria do policial civil do DHPP, Alan Holanda.
Após 11 anos de atuação no Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa – DHPP-PI, trabalhando exclusivamente no atendimento de local de crime e com um histórico de aproximadamente mil ocorrências, cuja natureza, na maioria das vezes, era de homicídio, Alan Holanda passou a perceber algumas deficiências nesse tipo de atendimento, principalmente, pela carência de informação e capacitação dos policiais responsáveis pelo isolamento e preservação do local. Por esse motivo, decidiu compartilhar o conhecimento adquirido ao longo desse período, unindo teoria e prática, dando ênfase à investigação preliminar de homicídios.
No livro “Investigação Preliminar em Homicídios”, o foco se dá desde a comunicação inicial da ocorrência até a elaboração da recognição visuográfica, proporcionando uma abordagem mais completa e eficaz para a melhoria das práticas nesse campo.
O evento ocorrerá no Espaço Angico Branco, localizado ao lado da Corregedoria da Polícia Militar do Piauí, bairro Cristo Rei, zona sul de Teresina.
O livro está disponível na Amazon no formato físico e digital, no site da editora Labrador e no dia do lançamento também.
Ministério Público do Trabalho interdita dragas no Norte do Piauí
O Ministério Público do Trabalho e o Ministério do Trabalho e Emprego interditaram dragas de sucção localizadas nos municípios de Luzilândia e Joca Marques. A interdição aconteceu após uma fiscalização que constatou diversas irregularidades que estavam colocando em risco a vida dos trabalhadores.
A fiscalização contou ainda com o apoio da Marinha do Brasil.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1