O corpo físico de Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, nos deixou de forma definitiva na última terça-feira (3), após 24h de velório público e mais de 230 mil pessoas que compareceram à cerimônia naquela que foi a casa do Rei Pelé desde os primeiros toques na bola, em 1956, até o último confronto com o manto santistas, em 1974, a Vila Belmiro, estádio do Santos. Como sempre desejou, o Rei do Futebol passou seus últimos momentos neste plano no estádio em que construiu sua história e foi sepultado no Memorial Necrópole Ecumênica, um cemitério vertical.
Durante o trajeto, que percorreu mais de 15km em um carro do Corpo de Bombeiros, um fato saltava aos olhos de quem acompanhava a caminhada de Pelé: Santos, clube, instituição e cidade, são parte do que o Rei do Futebol construiu. Além dos 1.283 gols, Pelé trouxe para a cidade e os torcedores santistas uma identidade, traduzida em uma pilha de títulos exibidos no Memorial das Conquistas, dentro do estádio Urbano Caldeira.
O carro e a multidão alvinegra, que caminhava com bandeiras e camisas do Santos saiu da Vila Belmiro por volta das 10h30 e foi em direção à Avenida da Praia, até chegar ao Canal 6, aonde fica localizada a casa de Dona Celeste, mãe de Pelé.
Após as homenagens em frente à casa da centenária mãe do Rei, o cortejo seguiu até o Memorial Necrópole Ecumênica, no bairro Marapé e teve uma cerimônia privada com os parentes de Pelé. Em seu descanso, o Rei estará de frente para a Vila Belmiro.
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