A Comissão Nacional de Incorporação de Novas Tecnologias em Saúde (Conitec) emitiu um parecer favorável à incorporação do medicamento Zolgensma. O medicamento é considerado o mais caro do mundo de acordo com o rol de medicações disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A informação foi confirmada nesse sábado (3) pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, pelo Twitter.
O Zolgesma é utilizado para tratar a atrofia muscular espinhal (AME), doença rara e degenerativa passada de pais para filhos e o custo chega a cerca de R$ 6 milhões. A AME afeta pessoas de todas as idades, mas é recomendado que seja aplicado em crianças de até seis meses com AME tipo I que passam mais de 16 horas diárias sem o uso de métodos de ventilação invasiva.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, falou sobre a felicidade de responder aos pais de crianças com a doença, “Esta é uma luta de muitos pais e de todos nós. Fico feliz em dar uma resposta tão importante. A AME é uma doença muito rara, degenerativa, que afeta o neurônio motor, responsável por gestos voluntários vitais para o corpo humano, como respirar, engolir e se mover”, escreveu.
Trago boa notícia! O Onasemnogeno Abeparvoveque (Zolgensma), usado para o tratamento da Atrofia Muscular Espinhal, AME, recebeu da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias em Saúde, Conitec, parecer favorável para incorporação ao SUS, mediante acordo de acesso gerenciado. pic.twitter.com/sT7zJeHvoB
— Marcelo Queiroga ???????????????? (@mqueiroga2) December 3, 2022
Além do novo medicamento, o SUS já disponibiliza mais dois remédios que tratam a doença, o Nusinersena e o Risdiplam.
A AME trata-se de uma doença genética e neuromuscular causada pela incapacidade do corpo de produzir uma proteína essencial para os neurônios motores. Ela afeta todos os músculos do corpo, impossibilitando impulsos motores, como respirar, engolir e se movimentar.
De acordo com o estudo publicado pela National Library of Medicine, a doença atinge 1 em cada 10 mil bebês no Brasil. As variações são divididas entre 0 e 4, com a primeira sendo o tipo 0 (antes do nascimento) até a 4, na terceira idade.
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