De acordo com último boletim epidemiológico divulgado no dia 5 de novembro, pelo Ministério da Saúde, o país registrou 951 óbitos confirmados pela doença e outros 144 em investigação. Por conta dos números, o país deve ultrapassar o recorde de 986 mortes, de 2015.
As 951 mortes somadas até o dia 5 de novembro já superam o total dos dois anos anteriores, onde em 2021 o país havia registrado 224 óbitos, enquanto em 2020, o número foi de 574 óbitos. Em relação ao ano passado, a alta de vítimas é de quase 290%. “Temos a tendência real de chegarmos perto de mil mortes neste ano, atingindo um recorde com essa doença que desafia a sociedade como um todo”, alerta Alexandre Naime Barbosa, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).
Em relação ao número de casos também até o início de novembro, o país registrou um crescimento de 180% na comparação com o mesmo período de 2021, com 1,3 milhões de pacientes prováveis.
Os municípios que apresentaram os maiores registros de óbitos foram São Paulo, com 274 casos; seguido por Goiás, com 142; Paraná, com 107; Santa Catarina, com 88, e Rio Grande do Sul, com 66 óbitos.
A região Centro-Oeste lidera a taxa de incidência da doença com 1.9 mil casos para cada 100 mil habitantes, ja região Nordeste ocupa a quarta colocação em relação às taxas de incidência da doença com 415,9 casos para cada 100 mil habitantes.
Neste sábado (19), é celebrado o Dia Nacional de Combate à Dengue. A data promove ações, como o movimento Juntos Contra o Mosquito, para conscientizar as pessoas sobre as formas de prevenção do transmissor da doença, que além da dengue, também causa Chikungunya e Zika.
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