Os resultados dos ensaios clínicas da vacina contra a covid-19 desenvolvida em parceria pela Pfizer e a BioNTech foram publicados na quinta-feira, 9, na revista científica New England Journal of Medicine, a principal publicação médica dos Estados Unidos.
Os fabricantes já haviam divulgado o resultado em 18 de novembro. A nova publicação confirma que os vacinados tiveram um risco 95% menor de contrair o novo coronavírus. A eficácia foi semelhante entre pessoas de diferentes origens étnicas, gêneros, idades, peso e com presença de patologias.
Os resultados também confirmam a segurança do imunizante. Entre os principais efeitos adversos relatados, estão dor no local da injeção, cansaço e dor de cabeça. Nenhum problema de saúde grave foi constatado durante o ensaio clínico, que envolveu 44 mil pessoas, divididas igualmente entre as que receberam a vacina e o placebo.
A publicação em revista científica é uma forma de validar os resultados, que precisam passar pela análise de um comitê científico independente. No editorial, a publicação destaca o “trunfo” do imunizante, embora cite “problemas menores” nos dados, especialmente em relação ao desconhecimento da capacidade da vacina em prevenir as formas assintomáticas da doença. “Os resultados do ensaio são impressionantes o suficiente para serem válidos em qualquer análise. É um triunfo”, diz o texto.
Nesta semana, os resultados começaram a ser avaliados pela Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA, na sigla em inglês), agência regulatória de medicamentos e alimentos norte-americana. Além disso, o imunizante começou a ser aplicado na população do Reino Unido.
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