Um grupo de pesquisadores da Vrije Universiteis, em Amsterdã, sugere que o aumento no número de mortes dos últimos anos esteja diretamente relacionado com as vacinas contra a covid-19 . Isso porque, segundo a avaliação dos cientistas, 47 países ocidentais registraram mais de 3 milhões de mortes em excesso desde 2020. O resultado do levantamento foi publicado nesta terça-feira (04), no jornal britânico The Telegraph.

Segundo a publicação, os pesquisadores destacam que o número de mortes em excesso é um fenômeno “sem precedentes” e que levanta “sérias preocupações”. Por conta disso, o grupo pediu que os governos desses 47 países estudados realizem uma investigação sobre as possíveis causas para esse aumento, incluindo os possíveis danos causados pelas vacinas.

Foto: Divulgação/Ministério da Saúde
O Ministério da Saúde destinou 25.200 doses da nova vacina contra Covid-19 para o Piauí

O artigo publicado pelos cientistas foi veiculado no periódico internacional de saúde pública BMJ Public Health, ocasião em que os autores reforçam que haja uma investigação sobre os efeitos adversos dos imunizantes. “Embora as vacinas contra a Covid-19 tenham sido fornecidas para proteger os civis do sofrimento e da mortalidade pelo vírus, eventos adversos suspeitos também foram documentados”, diz trecho da pesquisa.

Conforme o estudo, somente na Europa, Estados Unidos e Austrália, houveram mais de 1 milhão de mortes em excesso no ano de 2020, período em que o vírus se alastrou por todo o globo. No ano seguinte, esse número já aumentou para 1,2 milhão nessas regiões. Em 2022, o excesso de mortes continuou em alta, com índice de 800 mil.

Ainda no artigo, os autores detalham que esse número inclui tanto as mortes pela Covid-19, como pelos “efeitos indiretos das estratégias de saúde para conter a disseminação e a infecção do vírus”. “Durante a pandemia, os políticos e a mídia enfatizaram diariamente que cada morte por Covid-19 importava e que cada vida merecia proteção por meio de medidas de contenção e vacinas. No pós-pandemia, o mesmo mortal deve se aplicar”, frisaram os autores na publicação.