Bruno Henrique é sinônimo de um período vitorioso do Flamengo. A equipe que começou a ser construída ainda em 2016 e colocou a cara no mundo a partir de 2019 ao ponto de entrar nas discussões sobre a construção de uma hegemonia rubro-negra no futebol brasileiro e Sul-Americano. Agora, 2023 reserva o momento mais delicado: quando os papéis contratuais voltam a mesa.
Não foram poucas às vezes em que Bruno Henrique deu declarações e chamou a torcida. No período em que esteve lesionado, o atleta era extremamente ativo na mobilização da torcida durante os jogos. Tudo isso tem um preço e agora chegou o momento que todo atleta gostaria de ver: a valorização. Afinal, quem fez tanto, venceu tanto, não deveria ser recompensado de alguma forma?
A primeira rodada de negociação não agradou. Aos 32 anos, o Flamengo ofereceu mais um ano de contrato para Bruno Henrique, que quer segurança a longo prazo e fez uma contraproposta de três anos. Com as finais da Copa do Brasil, as negociações paralisaram e devem ser retomadas agora.
Além do número 27, o Flamengo também precisa estar atento a outras duas camisas importantes: 7 e 10. E enquanto as conversas não retomam, os olhos da concorrência seguem atentos, especialmente no Palmeiras, que acaba de perder Dudu por um logo período após a ruptura do ligamento cruzado anterior e uma lesão no menisco do joelho direito.
É o momento de uma reconstrução? O Flamengo vendeu seus principais ativos das categorias de base nos últimos anos e não tem uma fundação sólida para começar u movimento de dentro para fora. Por outro lado, perder um ativo deste calibre, é contribuir para a construção de uma nova potencial dinastia, e ela não teria as cores vermelha e preta. Neste momento, o Flamengo precisa manter a atenção e medir os passos para não errar demais, as inúmeras derrotas em 2023 denotam que há um ponto que precisa ser direcionado para um rumo completamente diferente.
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