O presidente nacional do Partido Democrático Trabalhista, o ministro da Previdência Carlos Lupi, se posicionou sobre os diálogos em Brasília que tratam sobre uma possível federação PDT, Solidariedade, PSDB e Cidadania. Ele explicou que dentre os vários fatores que precisam ser debatidos, o principal deles é saber se o grupo iria apoiar o Governo Lula, tendo em vista que ele é aliado de primeira hora do presidente da República.
Lupi ponderou que as conversas precisam ser amadurecidas e construídas dentro de um contexto sólido. Para ele, tem que ter princípio e não enxergar o debate em específico apenas com o objetivo de somar votos e atingir a cláusula de barreira.
“Tem que ter princípio, não pode ser apenas uma federação eleitoral, não pode só ter a visão de quantos votos vamos ter para passar a cláusula de barreira. Para mim, federação para existir, tem que responder: para que? Porque? Qual a causa? Qual o projeto? Essa federação, por exemplo, vai ser base de apoio do presidente Lula? Isso para mim é primordial neste momento, pois sou ministro dele. Então, a gente tem que ter coerência”, advertiu o ministro.
Com base em todas as ponderações, ao final de sua declaração, Carlos Lupi explicou que não é contra a federação, desde que ela seja construída com um objetivo claro para que, assim, se monte um projeto sólido e que seja respeitado por toda a federação.
“Tem que considerar uma vida de comportamento que diga hoje o que a gente fez ontem e anteontem, para termos respeito da federação. Não sou contra, acho que todo diálogo é permanente, tenho conversado com todas as lideranças, mas tem que ter um objetivo claro, um projeto e para o que se faz”, finalizou Lupi. Atualmente, PSDB e Cidadania formam uma federação.
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