O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), disse que não conhece a existência da Shein. A empresa chinesa já domina aproximadamente 30% do e-commerce de roupas e calçados no Brasil, além de 5% de todo o varejo de vestuário no país. A declaração do petista foi concedida a jornalistas na China.
Haddad é um dos integrantes da comitiva do presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT), que está no país asiático. Dessa forma, durante uma coletiva, o ministro de Lula foi questionado sobre as mudanças que acontecerão para os clientes das plataformas de venda internacionais após a decretação do fim da isenção de impostos para encomendas importadas de valores até US$ 50.
“Não muda nada”, disse na quinta-feira (13). “O único portal que eu conheço é o da Amazon, porque compro todo dia um livro, pelo menos", complementou.
Fernando Haddad ainda garantiu que sua ideia é evitar a “sonegação de impostos” de plataformas que vendem produtos importados no Brasil pela internet. Na lista de empresas afetadas estão as companhias Shopee, Shein e AliExpress, entre outras.
Embora já tenha sido anunciada, ainda não se sabe quando a medida passará a valer. Dessa forma, internautas criticaram a decisão do governo nas redes sociais. A maioria observou que o Executivo não soube explicar o plano do governo.
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