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Política

Wellington Dias defende decisão de Lula sobre combustíveis

"Se a gente quer tirar o Brasil do mapa da fome, precisamos adotar várias medidas", disse o ministro.

O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias (PT), falou nesse domingo (1º), sobre a decisão do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que prorrogou a desoneração dos impostos federais sobre os combustíveis por mais 60 dias.

Segundo ele, a medida provisória foi necessária para estimular a economia nacional, visando também o aumento da produção interna de commodities. “Nós temos situações como o próprio óleo diesel, que tem um impacto em todos os preços, inclusive no preço dos alimentos. Se a gente quer tirar o Brasil do mapa da fome, precisamos adotar, não só essa, mas várias medidas. É preciso voltar ao estoque regulador, com a CONABI, estimular a produção de arroz e um conjunto de produtos que começam a faltar. É preciso separar o que produz de milho e o que é para o consumo interno, para, a partir daí, planejar sua política de exportação. Então, isso parte do Ministério do Desenvolvimento Social e dos outros ministérios. Além disso, tem também o gás de cozinha, o subsídio, especialmente o óleo diesel e o gás, são essenciais a vida”, disse Wellington Dias.


Foto: Alef Leão/GP1Wellington Dias participa de café da manhã com os acolhidos da Pastoral do Povo.
Wellington Dias participa de café da manhã com os acolhidos da Pastoral do Povo.

Entenda a decisão de Lula

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva decidiu prorrogar a isenção de impostos federais sobre os combustíveis, por meio de Medida Provisória, publicada nesta segunda-feira (02).

Inicialmente, a prorrogação vai durar dois meses, até que o Governo possa entregar uma proposta mais concreta para tentar estabilizar os preços dos combustíveis no Brasil. A decisão teria sido tratada em acordo com os futuros ministros da Fazenda, Casa Civil e Minas e Energia.

Foto: Marcelo Cardoso/GP1Bomba de gasolina em Teresina
Bomba de gasolina em Teresina

No caso dos impostos federais, pesou na avaliação do novo governo o desgaste político que seria gerado, já nestes primeiros dias, com o impacto da alta dos combustíveis no IPCA. O fim da isenção dos impostos federais representaria uma alta de R$ 0,69 por litro na gasolina, podendo levar o índice oficial de inflação para 1% em janeiro.

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