O presidente Jair Bolsonaro nomeou o general Júlio Cesar de Arruda para o comando do Exército. O decreto foi assinado nessa terça-feira (27) e publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (28). No mesmo diário, foi publicada a exoneração de Marco Antônio Freire Gomes como comandante do Exército.
Júlio Cesar, que estava no cargo de chefe do Departamento de Engenharia e Construção, assumirá interinamente o comando do Exército, foi o escolhido pelo presidente eleito Lula. Segundo o texto, o decreto terá validade a partir de sexta-feira (30) “por necessidade do serviço, no âmbito do Comando do Exército”.
A nomeação antecipada de Júlio Cesar foi motivada pela pressão relacionada à segurança de Lula por conta da organização de apoiadores de Bolsonaro nos arredores do Quartel-General do Exército, em Brasília, e das ameaças de atentados que aconteceram nos últimos dias na capital do país.
A orientação é para que o general Júlio Cesar de Arruda trate os apoiadores de Bolsonaro como extremistas e possíveis ameaças ao Estado democrático de direito.
Recentemente, o futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que os acampamentos dos apoiadores do atual presidente são “incubadoras de terroristas”.
A declaração de Dino se deu após tentativa de atentado contra o Aeroporto Internacional de Brasília na véspera de Natal. O responsável, George Washington de Oliveira Sousa, queria que a explosão provocasse a decretação de estado de sítio e uma intervenção militar para impedir a posse do petista.
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