Wellington Dias defende parceria dos estados com o Governo Federal

Nesta quarta-feira (21), o governador Wellington Dias (PT) defendeu um maior estreitamento das relações entre o Governo Federal e o Nordeste. O presidente da república, Jair Bolsonaro (PSL), tem se envolvido em várias polêmicas envolvendo o Nordeste.

Recentemente o presidente disse que os governadores do Nordeste querem “dividir o país”, enquanto ele estaria trabalhando para unir. Em outro caso ele chamou os governadores do Nordeste de “Paraíba”.

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• Foto: Lucas Dias/GP1Wellington Dias

O governador explicou que é importante manter uma boa relação e que busca uma parceria. “Acertamos de fazer uma integração, através da Sudene, que é área do governo que trabalha na nossa região. Antes era o ministro Santos Cruz que vinha fazendo esse acompanhamento pelo próprio presidente Bolsonaro e agora devemos procurar o general Ramos que assumiu. Isso [a parceria] deve acontecer”, explicou.

Wellington Dias acredita que uma parceria entre Governo Federal, os estados e o setor privado será essencial para ajudar nessa integração e no crescimento do país. O chefe do poder executivo citou o evento que acontece amanhã (22), na cidade de Teresina, que irá reunir os 9 governadores do Nordeste e vários representantes de empresas privadas.

“Isso [a parceria] também deve acontecer integrado com o setor privado, com a presença da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base, a Abdib, onde em Teresina, nós vamos ter aqui a presença das maiores empresas brasileiras, aproximadamente entre 150 a 200 empresas do Piauí, do Nordeste e de outras partes do mundo, que manifestam interesse de conhecer essa carteira de oportunidades do Nordeste. Então eu acredito que esse estreitamento entre o governo federal e o Nordeste, integrado com o setor privado, vai trazer bons resultados”, afirmou o governador.

Economia

Wellington Dias explicou que uma das maiores preocupações dos governadores no momento é a economia brasileira. “Todos nós temos uma preocupação muito grande, principalmente com a economia. Estamos vivendo um momento em que o mês de agosto sinaliza uma situação delicada, onde o país imaginava crescer no ano de 2019, algo como 3,5% e hoje as projeções, mais otimistas são de 0,8%. Então isso é ruim. Tivemos agora na receita de fundo de participação, 25% a menos que no ano passado, então isso é algo que precisa ser tratado com muito zelo e carinho”, destacou.

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