O deputado Wilson Brandão (Progressistas) deixou a Assembleia Legislativa do Estado do Piauí (Alepi) para assumir a Secretaria Estadual de Mineração, no entanto, ele ainda não renunciou à presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
O motivo de Brandão ainda não ter pedido exoneração é a indefinição sobre os pleitos do Progressistas acerca da suplente Belê Medeiros, que precisou deixar o parlamento por conta do retorno do deputado estadual Júlio Arcoverde, que deixou a Secretaria de Esportes e Lazer de Teresina (Semel) para retomar à Alepi.
- Foto: Lucas Dias/GP1Wilson Brandão
Caso a situação não seja resolvida em favor dos progressistas, não é descartada a possibilidade de Wilson Brandão sair da pasta da Mineração para retomar seu mandato. Dentro desse cenário, o suplente do PT, Cícero Magalhães, também teria que deixar a Alepi.
Em entrevista, na manhã desta quarta-feira (22), o deputado Themístocles Filho, presidente da Alepi, esclareceu que Brandão precisa renunciar para que o vice-presidente, que é o deputado Henrique Pires, assuma, para depois se realizar uma nova eleição.
“Estamos aguardando a manifestação do deputado Wilson Brandão, pelo fato dele ter assumido a secretaria, para pedir seu desligamento da comissão, então o vice-presidente assume, aí faz a eleição”, explicou.
- Foto: Lucas Dias/GP1Themístocles Filho
Questionado se ele vai intermediar o acordo, Themístocles respondeu que não é atribuição do presidente da Casa Legislativa tomar esse tipo de atitude. "Não é o presidente da Assembleia que toma essas atitudes, são os líderes partidários. Tanto é que para colocar um deputado de qualquer comissão aqui, na Câmara Federal ou no Senado Federal, não é o presidente, é o líder do partido que coloca ou não o parlamentar na comissão A, B ou C", esclareceu.
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