O Conselho de Ética da Câmara instaurou nesta terça-feira (28), processo disciplinar contra o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), por suposta quebra de decoro parlamentar ao reverenciar o coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra, conhecido como torturador pela justiça na ditadura militar. Bolsonaro fez o ato durante votação do processo de impeachment de Dilma Rousseff.
Durante seu voto na abertura do processo de impeachment na Câmara, realizada no dia 17 de abril, o deputado disse: “Pela memória do Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, o pavor de Dilma Rousseff”. O autor da representação foi o Partido Verde (PV), argumentou que a forma como o deputado se referiu à “memória do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra”, constitui uma “verdadeira apologia ao crime de tortura” durante a ditadura militar instalada no Brasil em 1964.
Em sua defesa, Bolsonaro disse que "em nenhum momento foi feita homenagem a qualquer torturador, considerando a inexistência de sentença condenatória atestando que o Coronel Ustra tenha praticado crime de tortura". De acordo com o G1, o relator do processo contra Bolsonaro no Conselho de Ética ainda deve ser escolhido pelo presidente do conselho, José Carlos Araújo (PR-BA).
Imagem: Nilson Bastian/Câmara dos DeputadosDeputado Jair Bolsonaro
Durante seu voto na abertura do processo de impeachment na Câmara, realizada no dia 17 de abril, o deputado disse: “Pela memória do Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, o pavor de Dilma Rousseff”. O autor da representação foi o Partido Verde (PV), argumentou que a forma como o deputado se referiu à “memória do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra”, constitui uma “verdadeira apologia ao crime de tortura” durante a ditadura militar instalada no Brasil em 1964.
Em sua defesa, Bolsonaro disse que "em nenhum momento foi feita homenagem a qualquer torturador, considerando a inexistência de sentença condenatória atestando que o Coronel Ustra tenha praticado crime de tortura". De acordo com o G1, o relator do processo contra Bolsonaro no Conselho de Ética ainda deve ser escolhido pelo presidente do conselho, José Carlos Araújo (PR-BA).
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